Deixar a declaração do IR para depois pode custar caro
Deixar tudo para a última hora é um costume comum entre os brasileiros, mas quando se trata da declaração do Imposto de Renda (IR), essa prática pode sair caro. O prazo para acertar as contas com a Receita Federal vai até 31 de maio, e quem não enviar a declaração dentro do período estipulado pode enfrentar multa que varia de R$ 165,74 até 20% do imposto devido, além de juros de mora.
Além disso, para evitar a malha fina e possíveis complicações com a Receita Federal, é essencial que os contribuintes adotem medidas preventivas durante o preenchimento e envio da declaração, segundo especialistas.
A diretora regional da Unicred do Brasil – Núcleo Multirregional, Carolina Ramos, enfatiza a importância do cumprimento desse prazo para evitar prejuízos financeiros decorrentes de multas, além de manter a situação fiscal regularizada, prevenindo complicações futuras com o Fisco.
“Manter a declaração do Imposto de Renda em dia é fundamental para facilitar o acesso a créditos e financiamentos, pois muitas instituições financeiras exigem esse documento. Além disso, a regularidade na declaração permite ao contribuinte solicitar a restituição do imposto, quando aplicável”, ressalta.
De acordo com Carolina, é importante que os contribuintes, que não tenham feito ainda a declaração, organizem seus documentos e comprovantes de renda, recibos de despesas dedutíveis (como educação e saúde) e informações sobre bens e direitos. “Essa preparação prévia facilita o preenchimento do documento e minimiza a ocorrência de erros”, explica.
A diretora também destaca a importância de revisar todas as informações antes do envio, pois equívocos podem resultar na necessidade de retificação ou até mesmo levar o contribuinte à malha fina. “É importante ter certeza de que o contribuinte reuniu todos os documentos necessários, inclusive os informes de rendimentos em todas as instituições financeiras onde possui conta. Em caso de dúvidas ou incertezas durante o processo de declaração, é aconselhável buscar orientação profissional o quanto antes. Adotando esses cuidados e buscando assistência especializada quando necessário, evita-se possíveis problemas com a Receita Federal.”