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MG foi o segundo estado com mais empresas fechadas no Brasil

Redação28 de maio de 20255min0
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Estado registrou o fechamento de 112.896 negócios no primeiro quadrimestre deste ano, atrás apenas de São Paulo, com 269.949 baixas

Minas Gerais foi o segundo estado com mais negócios fechados no primeiro quadrimestre deste ano no País, com 112.896 empreendimentos extintos, segundo o relatório Mapa de Empresas, do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp). Na comparação com igual período de 2024, a alta foi de 18,3% e frente ao terceiro quadrimestre do exercício passado, a elevação foi ainda maior: 37,5%.

São Paulo ocupou a primeira posição, com fechamento de 269.949 empresas, aumento de 10% em relação ao primeiro quadrimestre de 2024 e alta de 23% em relação ao terceiro quadrimestre de 2024.

Nesse período, 197.196 empresas foram abertas em Minas, o que garantiu o saldo (diferença entre aberturas e fechamentos) positivo de 84.300 negócios, considerando o registro de empresas e de microempreendedores individuais (MEIs).

O total de empresas ativas no Estado chegou a 2.488.938. O resultado de 2025 foi melhor que o verificado nos primeiros quatro meses do ano passado, com 153.538 empreendimentos que passaram a atuar no mercado. Dessa forma, o crescimento neste ano foi de 28,4%.

O saldo mineiro no acumulado de 2025 também foi superior ao verificado em igual intervalo de 2024. O superávit quadrimestral do corrente ano foi de 84.300 negócios, enquanto que no exercício anterior chegou a 59.022, o que significou alta de 42,8%.

Desempenho nacional da abertura e fechamento de empresas no quadrimestre

No País, no primeiro quadrimestre de 2025, foram abertas 1.815.912 empresas, conforme o relatório Mapa de Empresas, divulgado nesta semana, o que representa um aumento de 24,4% na comparação com igual intervalo de 2024. No mesmo período foram fechadas 973.330 empresas, queda de 13,4% quando comparado com o ano anterior.

No fluxo de abertura e fechamento de empresas no primeiro quadrimestre de 2025, a maioria das unidades federativas apresentou saldos positivos de registro de empresas – ou seja, a quantidade de empresas abertas superou a de empresas fechadas. O saldo nacional foi de 842.582 empresas.

O economista Guilherme Almeida explica que vários fatores interferem no fechamento e abertura das empresas. Entre os aspectos positivos, está a atividade econômica aquecida, o que é confirmado por vários indicadores, como vendas do varejo, atividades ligadas aos serviços e produção industrial no acumulado em 12 meses.

Guilherme Almeida
Almeida alerta que os juros altos inviabilizam negócios | Foto: Jéssica Andrade / Fecomércio-MG

“O desempenho está no campo positivo”, observa o especialista, o que é atestado pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que teve aumento de 1,3% de janeiro a março em relação ao trimestre anterior (outubro a dezembro de 2024), de acordo com dados dessazonalizados (ajustados para o período), conforme o Banco Central (BC). Em comparação ao primeiro trimestre de 2024, a alta foi de 3,7%, sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais.

Almeida ressalta que o desempenho positivo pode “mascarar outros efeitos negativos no ambiente microeconômico”, como é o caso da taxa de juros, que está no campo restritivo e impacta no custo de capital das empresas. “Captar recursos com as instituições financeiras está cada vez mais caro. A taxa de juros elevada inviabiliza os negócios”, observa.

Além dos juros elevados, o mercado de trabalho tem reflexos no fechamento e abertura de empresas. Ele ressalta que, em momentos positivos para o emprego formal, a troca de atividade ganha impulso, o que faz com que algumas pessoas deixem de ser empreendedoras, em especial, as que eram por necessidade.

Fonte: Diário do Comércio

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