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Os diferentes papeis do professor no mundo atual: de conteudista a pesquisador
A tecnologia transformou a forma como o conhecimento é construído, compartilhado e acessado e, com ela, o papel do professor também mudou. Se antigamente a docência se concentrava na transmissão de conteúdo, hoje o desafio está em criar estratégias que realmente promovam a aprendizagem, desenvolvendo nos alunos competências que vão muito além do saber teórico.
Essa é a proposta da disciplina Teaching and Learning, que integra o Mestrado em Educação em Tecnologias Digitais da American Global Tech University (AGTU), ministrada pela professora doutora em Linguística Aplicada, Betina Von Staa, e convida os educadores a repensarem sua atuação diante de um mundo tecnológico, colaborativo e repleto de informação.
“A essência da disciplina parte de uma constatação simples, que ensinar não garante, por si só, que o aluno aprenda”, explica Betina Von Staa. “O papel do professor é observar, compreender as necessidades do aluno e ajudá-lo a aprender e não apenas ensinar, no sentido tradicional do termo”, complementa.
Na disciplina, os participantes são levados a refletir sobre as diferentes funções que o professor assume no século 21 – de conteudista a facilitador, mentor e pesquisador, analisando como cada uma delas contribui para o desenvolvimento da aprendizagem. A proposta inclui também uma discussão sobre os recursos tecnológicos disponíveis e o uso da inteligência artificial, explorando como essas ferramentas podem potencializar o aprendizado sem substituir as habilidades humanas.
“Falamos sobre as competências que o professor precisa desenvolver, mas também sobre as que o aluno precisa adquirir num mundo permeado pela tecnologia”, ressalta Betina. “Colaboração, cooperação, criatividade e pensamento crítico são as habilidades centrais do século 21 e o grande desafio está em como promovê-las nessa interação entre professor e aluno”, afirma a profissional.
A especialista explica ainda que temas como autonomia, comunicação no ambiente digital, domínio tecnológico e habilidades interpessoais, sempre com foco em como ensinar e aprender de forma significativa num contexto em constante transformação são essenciais. “Se os alunos têm acesso a ferramentas de inteligência artificial, precisamos repensar os processos de ensino e aprendizagem para garantir que continuem desenvolvendo suas capacidades cognitivas e saibam usar bem os recursos que têm à disposição”, reforça Betina.
O curso propõe, portanto, uma revisão da própria ideia de docência, em que ensinar deixa de ser um ato de fala e passa a ser um processo de mediação, pesquisa e descoberta contínua, em parceria com o aluno.
Para mais informações sobre a AGTU, acesse o site www.agtu.us.