• Muzambinho.com
  • loja.muzambinho.com
  • muzambinho.com.br

Redes sociais ajudam na preparação de profissionais para processos seletivos

Redação30 de outubro de 20257min0
celular-1717535800
Interação nas redes permite acesso a informações estratégicas antes das entrevistas

As redes sociais se tornaram um canal estratégico para quem busca crescer profissionalmente. Segundo pesquisa compartilhada pelo LinkedIn Notícias, os brasileiros são os que mais utilizam essas plataformas para se candidatar a uma vaga de emprego na América Latina, com 72,2% recorrendo aos sites na hora de buscar oportunidades.

O levantamento mostra que as redes vêm sendo utilizados tanto para dar visibilidade ao perfil profissional, quanto para acompanhar tendências do mercado e fazer networking. O uso também se estende às práticas de recrutamento e seleção, no que se refere ao relacionamento com candidatos.

Além de aproximar profissionais e recrutadores, as redes ajudam quem busca se preparar para entrevistas e outras etapas do processo seletivo. Para a recrutadora sênior da Conexão Talento, Fernanda Ribeiro, esse movimento ampliou o acesso a informações que antes ficavam restritas às consultorias de Recursos Humanos (RH). “Hoje, plataformas como TikTok, LinkedIn e blogs especializados reúnem dicas e experiências que orientam o candidato sobre o que esperar das entrevistas e dinâmicas.”

Segundo ela, além de informações sobre cargos e salários, é comum que as empresas compartilhem etapas do processo seletivo, bastidores e a rotina dos funcionários nas redes sociais, informações que ajudam o público a entender melhor o ambiente de trabalho e o perfil desejado pela organização.

Segundo artigos colaborativos publicados pelo LinkedIn, acompanhar as contas oficiais das empresas permite conhecer a missão, os valores, a cultura e os objetivos da companhia, além de ajudar o candidato a formular perguntas mais alinhadas durante o processo.

O mesmo é válido para o acompanhamento de perfis de líderes e recrutadores. Caso o profissional saiba o nome da pessoa que conduzirá a entrevista, pode ser interessante procurar seu perfil para saber mais sobre ela, buscando pontos em comum para facilitar o diálogo e criar maior conexão.

“Por exemplo, se eles compartilham frequentemente conteúdo sobre inovação e tecnologia, destacar sua experiência com novos softwares ou projetos de ponta pode chamar a atenção. Trata-se de mostrar que seus valores e interesses profissionais estão alinhados, o que pode torná-lo um candidato mais atraente”, destaca o LinkedIn.

A plataforma recomenda, ainda, seguir hashtags, publicações e influenciadores do setor para se manter atualizado sobre notícias e tendências da área desejada, podendo ainda usar essas informações para fazer perguntas, oferecer soluções ou sugerir ideias durante a entrevista.

Além disso, as mídias sociais podem ser utilizadas para demonstrar entusiasmo e domínio sobre a área de atuação. Compartilhar conteúdos relevantes e participar de comunidades on-line do setor contribui para reforçar a imagem de um profissional atualizado e engajado

Cuidado com postagens nas redes

Embora as redes sociais sejam consideradas boas ferramentas para fortalecer a presença profissional, o próprio LinkedIn alerta que elas também podem causar o efeito contrário, se mal utilizadas. Postagens ofensivas, exageros sobre conquistas ou comentários polêmicos podem comprometer a reputação de um candidato. 

Pensando nisso, a recomendação é ser cuidadoso e respeitoso em todas as interações on-line. “Não faça spam, nem persiga o entrevistador ou a empresa com mensagens, solicitações ou tags excessivas. Seja você mesmo, mas seja profissional e cortês”, orienta o LinkedIn.

A Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) reforça que o comportamento nas redes é cada vez mais observado pelos recrutadores como um critério de avaliação ao escolher um novo funcionário, analisando suas informações profissionais e o modo como ele se comporta no ambiente digital. Segundo a associação, as condutas mais observadas nas redes sociais são em relação a comportamentos preconceituosos e agressivos.

No entanto, Fernanda explica que a análise de perfis ainda não é uma etapa padronizada, e varia de empresa para empresa. “Em geral, o objetivo não é ‘vigiar’ a vida pessoal, mas avaliar aspectos que podem complementar, ou contradizer, o que foi apresentado no currículo e nas entrevistas.”

  • Muzambinho.com

Deixe um Comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios estão marcados com *