Pix completa cinco anos! Veja quanto sistema já economizou para os brasileiros
O Pix completou cinco anos nesse último domingo (16) e, além de dominar a rotina financeira dos brasileiros, deixou um rastro de economia que poucos conseguem medir de imediato. Lançado pelo Banco Central em novembro de 2020, o sistema já movimentou R$ 26,4 trilhões apenas em 2024 e se consolidou como o principal método de pagamento do país. Mas, afinal, quanto os brasileiros já economizaram ao trocar TEDs, DOCs e boletos por transferências instantâneas e gratuitas?
Economia direta: tarifas que praticamente desapareceram
Antes do Pix, cada TED ou DOC poderia custar de R$ 10 a R$ 20, dependendo do banco e do horário. Com a chegada do sistema instantâneo, essas taxas praticamente sumiram para pessoas físicas.
Quando consideramos que o país já realizou bilhões de transações desde 2020, especialistas estimam que a população economizou dezenas de bilhões de reais apenas em tarifas diretas. Essa redução aparece no próprio discurso do Banco Central, segundo Renato Gomes, diretor de organização do sistema financeiro, o Pix “aumentou a concorrência e derrubou custos de distribuição de dinheiro”, o que obrigou bancos e instituições a reverem cobranças tradicionais.
Custos escondidos que deixaram de existir
Além da economia direta, há também reduções menos óbvias, e igualmente relevantes. Antes do Pix, era comum esperar o próximo dia útil para pagar contas. Agora, pagamentos imediatos evitam juros, multas e atrasos.
A digitalização também cortou gastos com deslocamentos, uso de caixa eletrônico, impressão de boletos e até tempo de espera. São pequenas despesas que, somadas, ampliam o impacto do Pix na economia cotidiana.
Inclusão que gera consumo
Outro efeito de economia está justamente na inclusão financeira. Com o Pix, 170 milhões de adultos passaram a movimentar dinheiro digitalmente, sem depender de tarifas bancárias ou intermediações. Essa autonomia amplia circulação de recursos e estimula pequenos negócios, que deixaram de pagar por maquininhas ou taxas de cartão para receber pagamentos simples.
Uma tecnologia 100% nacional
O sistema que virou símbolo da vida cotidiana brasileira começou a ser desenhado em 2016 e foi inteiramente desenvolvido por servidores do Banco Central. Desde o lançamento oficial, em 16 de novembro de 2020, o país nunca mais operou da mesma forma.
O Pix cresceu tanto que virou até tema de disputa internacional: o governo Trump abriu uma investigação alegando que a ferramenta poderia prejudicar empresas financeiras dos Estados Unidos. O Brasil respondeu que o sistema prioriza segurança e competição, sem discriminar players estrangeiros.
E quanto o Brasil economizou, afinal?
Não existe um valor fechado, mas analistas estimam que, ao somar tarifas extintas, juros evitados, redução de custos operacionais e diminuição do uso de dinheiro físico, o Pix pode ter gerado uma economia superior a R$ 100 bilhões desde 2020.
Fonte: aQui








