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Ministério da Saúde adquire 1,8 milhão de vacinas contra o VSR, causador de bronquiolite em bebês

Redação26 de novembro de 20253min0
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Imunizante foi incorporado ao Calendário Nacional de Vacinação da Gestante

O Ministério da Saúde anunciou, nessa terça-feira (25/11), a compra de 1,8 milhão de doses da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR), principal causador da bronquiolite em recém-nascidos. No Sistema Único de Saúde (SUS), o imunizante estará disponível para gestantes a partir da 28ª semana.

De acordo com a pasta, o primeiro lote começará a ser distribuído aos estados e municípios nesta semana, e a expectativa é que a vacinação seja realizada a partir de dezembro. A meta é vacinar 80% do público-alvo.

O imunizante foi incorporado ao Calendário Nacional de Vacinação da Gestante e é indicado para mulheres grávidas a partir da 28ª semana. A pasta informa que não há restrição de idade para a mãe que receberá a vacina e, apesar de se tratar de uma dose única, a recomendação é realizar a aplicação a cada nova gestação.

“Vacinar a gestante significa proteger o bebê mesmo antes de ele nascer”, afirma Isabella Ballalai, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

O VSR é responsável por cerca de 75% das ocorrências de bronquiolite e por 40% dos episódios de pneumonia em crianças menores de dois anos, segundo o ministério.

Em estudos, a vacinação materna demonstrou uma eficácia de 81,8% na prevenção de doenças respiratórias graves causadas pelo VSR nos bebês durante os primeiros 90 dias após o nascimento. “O objetivo principal é proteger a mãe e o bebê”, reforça a médica

A vacina contra o VSR pode ser administrada simultaneamente com outros imunizantes, e os efeitos colaterais podem ser dor no local da aplicação e vermelhidão, como outras vacinas, diz Isabella. “Por ser inativada, (a vacina) não coloca em risco nem a gestante, nem o feto, nem o bebê”, completa.

Segundo o ministério, o investimento será de R$ 1,17 bilhão e, até 2027, devem ser adquiridas mais 4,2 milhões de doses. Ainda de acordo com a pasta, a incorporação do imunizante ao SUS só foi possível devido ao acordo firmado com o Instituto Butantan e o laboratório produtor da vacina, que garantiu a transferência de tecnologia do imunizante para o Brasil.

Fonte: O Tempo

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