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Tornar-se médico no Brasil: conheça passos importantes, desafios e oportunidades

Redação26 de novembro de 20256min0
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Profissão de grande prestígio e com remuneração acima da média, a medicina exige estudo e dedicação para uma carreira de sucesso

Uma das carreiras mais prestigiadas, ainda que cheia de desafios, é a profissão de médico. Em constante evolução, acompanha todos os avanços da medicina e da técnica. Na prática, um médico nunca deixa de estudar: deve estar sempre se atualizando e se aprimorando, mesmo após todos os anos de dedicação na faculdade.

E, para quem almeja seguir carreira, é fundamental saber como se dá essa formação. A carreira médica é muito recompensante, seja em termos financeiros ou pessoais. Afinal, por meio dela, milhares de vidas são salvas diariamente. Mas chegar lá exige dedicação, esforço e renúncia, a começar pelo vestibular.

Ingressando na carreira

O vestibular de medicina costuma ser um dos mais concorridos entre todos os outros. A FUVEST, vestibular pelo qual se ingressa na Universidade de São Paulo, tem uma relação de quase 91 candidatos por vaga. Já para ingresso na UNESP, no campus Botucatu, são 276 candidatos por vaga. A UNICAMP fica um pouco atrás, com taxa de 241 por vaga.

Assim, quanto mais tradicional for a faculdade, mais difícil de ingressar. Por isso, o preparo e a dedicação nos estudos começam bem cedo, uma vez que não existe fórmula mágica para aprovação. E, uma vez que se entra, é dado um passo gigante e fundamental rumo a graduação.

Os ciclos de estudo na faculdade de medicina

Contudo, ainda é só o começo. Se formar em medicina é algo que leva em torno de 6 anos. Além disso, muitas faculdades são de período integral. Nos primeiros anos, passa-se pelo chamado ciclo básico: nele, se aprende tudo sobre o funcionamento do corpo humano, em matérias como anatomia, biofísica, fisiologia, imunologia, microbiologia, entre outras.

Durante essa fase, as aulas são, em sua maioria, teóricas. Contudo, muitas faculdades promovem algumas aulas práticas, que podem incluir atividades em laboratório, análises histológicas, experimentos bioquímicos e até dissecação de cadáveres. Os primeiros socorros também podem ser aprendidos nessa fase. No mais, é uma fase de adaptação.

O ciclo seguinte é a fase de colocar a teoria em prática. O ciclo clínico envolve atender pacientes e fazer suas anamneses, isto é, conhecer suas queixas, seus sintomas, verificar o histórico de saúde e, então, diagnosticar doenças. Acompanhados de médicos preceptores, os estudantes passam pelas mais diversas especialidades e acompanham consultas e cirurgias.

A especialização na área de afinidade

Essa fase é fundamental também para que o futuro médico saiba qual área da medicina lhe interessa mais. Uma vez formado, todo médico é generalista, mas pode se especializar em alguma área. Isso pode ser feito por meio da residência, por exemplo.

Antes da residência – que não é obrigatória, acontece depois da formação e é necessária para quem quer se especializar –, porém, todo estudante de medicina passa pelo internato. Essa fase é como um estágio prático em instituições de saúde como hospitais, unidades básicas de saúde e clínicas.

O futuro da profissão no Brasil

Hoje, o mercado da saúde ainda demanda muitos médicos em números absolutos. Um fenômeno que acontece é a concentração de mão de obra nos grandes centros e a falta de cobertura nos locais afastados. Faltam também médicos especialistas, uma vez que a maioria é generalista.

Há ainda o problema da falta de vagas de residência, em comparação com o número de médicos que se formam na faculdade de medicina todos os anos. Mas também há mais oportunidades. A telemedicina já representa uma fatia importante dos atendimentos e deve crescer nos próximos anos.

Em suma, a carreira na medicina demanda muitos estudos, mas certamente possui vasta demanda, principalmente em locais fora dos grandes centros. Ou seja, não faltará trabalho para o médico dedicado e interessado em estar sempre se aprimorando.

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