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Valores a receber: brasileiros têm R$ 9,7 bilhões para resgatar no Banco Central

Redação2 de dezembro de 20253min0
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Sistema de Valores a Receber permite consulta de recursos esquecidos em instituições financeiras por pessoas físicas, jurídicas e falecidos.

O Banco Central do Brasil divulgou um novo balanço nesta segunda-feira (1º) que aponta que têm R$ 9,7 bilhões esquecidos que estão disponíveis para resgate no sistema Valores a Receber. A quantia esquecida pertence a pessoas físicas e jurídicas e estão em instituições financeiras de todo o país.

Do total não resgatado, R$ 7,6 bilhões pertencem a 48,6 milhões de pessoas físicas (PF), enquanto R$ 2,1 bilhões correspondem a valores de 4,7 milhões de pessoas jurídicas (PJ). O sistema já devolveu R$ 12 bilhões aos brasileiros desde sua implementação, segundo o Banco Central.

Como saber se tenho dinheiro esquecido?

A consulta pode ser realizada por qualquer cidadão ou empresa através do site oficial do SVR. A plataforma permite verificar inclusive recursos deixados por pessoas falecidas ou empresas que encerraram suas atividades.

O processo de verificação e solicitação dos valores abrange todas as instituições financeiras reguladas pelo Banco Central em território nacional. O BC não informou prazos limite para o resgate dos recursos ou possíveis destinos para valores não reclamados.

Para consultar os valores, o usuário deve acessar o site do SVR e clicar em “Consulte Valores a Receber”. Pessoas físicas precisam informar CPF e data de nascimento, enquanto empresas devem fornecer CNPJ e data de abertura.

Após a verificação inicial, o sistema direciona para o portal gov.br, onde é necessário ter conta nos níveis prata ou ouro com verificação em duas etapas. Para finalizar o resgate, o usuário deve selecionar uma chave Pix e clicar em “Acessar o SVR”.

O interesse dos brasileiros pelo tema está em alta e cresceu nas últimas horas. Dados do Google Trends mostram que as buscas pelo termo “valores a receber” aumentaram 500% na manhã desta terça-feira (2/12), ultrapassando 200 pesquisas.

Fonte: O Tempo

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