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Senado cria mês de 40 dias para cargos de confiança e salários podem dobrar o teto

Redação5 de dezembro de 20253min0
Rogério Silveira destaca força de Luís Eduardo Falcão durante Marcha dos Vereadores de Minas em Brasília
Projeto de lei foi aprovado no Senado para servidores comissionados da Casa, ou seja, aqueles contratados por parlamentares, sem concurso

Enquanto resiste em discutir o fim da escala 6×1, o Congresso aumenta com penduricalhos o salário dos servidores comissionados e dos cargos em comissão — o que inclui aqueles contratados por parlamentares, sem concurso. De forma simbólica, ou seja, sem discussão, o Senado aprovou na quarta-feira (3/12) um projeto que, na prática, cria o mês de 40 dias para esses funcionários na Casa.

O projeto de lei, que agora vai à Câmara, institui uma tal “Gratificação de Desempenho e Alinhamento Estratégico” de 40%, no mínimo, e de 100%, no máximo, sobre o vencimento do servidor. Além dela, prevê uma “licença compensatória” de, no máximo, um dia de licença para cada três dias de efetivo exercício, o que cria o mês de 40 dias.

O sistema funciona como o aumento aprovado na semana passada para os servidores do TCU: a cada três dias trabalhados, o servidor receberá um dia como indenização. Com isso, os salários aumentam em 33,3%, valor sobre o qual não incidem Imposto de Renda nem cobrança previdenciária. Esse penduricalho também pode estender o vencimento para além do teto salarial, hoje em R$ 46,3 mil.

Um especialista em serviço público do Congresso explicou à coluna que, com os penduricalhos, o salário mais alto entre os cargos comissionados chegará a R$ 117 mil em 2029, mais que o dobro do teto constitucional estimado para o período, de R$ 52 mil.

A mesa diretora do Senado justificou o projeto de lei como “modernização e aperfeiçoamento do Plano de Carreira dos Servidores do Senado Federal”. Segundo o documento, a chamada recomposição remuneratória está prevista para ocorrer em quatro parcelas anuais, sucessivas e cumulativas, entre 2026 e 2029. Conforme a mesa, há recursos para pagar.

Fonte: Estado de Mina

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