Meliponicultura em Muzambinho, Rubinho fala sobre esta atividade.
O muzambinho.com conversou com o servidor público e criador de Abelhas em Muzambinho, Rubens Marcelo de Castro, o Rubinho, que desenvolve uma atividade um pouco diferente, além de servidor ele também é Apicultor e Meliponicultor, ou seja, ele cria abelhas com e sem ferrão.
No vídeo confira este bate-papo e conheça um pouco mais sobre esta atividade.
Sobre a Meliponicultura
Meliponicultura é a criação racional de abelhas sem ferrão (Meliponíneos), especialmente dos gêneros melipona e trigona[1]. A meliponicultura já era praticada há muito tempo pelos povos nativos da América Latina, em especial aqueles do Brasil e México. Os objetivos da meliponicultura estão na produção e comercialização de colmeias (ou parte delas), mel, pólen, resinas, própolis e outros substratos como atrativos e ninho-iscas, além das abelhas serem os principais agentes da polinização e a conservação da biodiversidade, ou simplesmente a proteção das espécies contra a extinção. Os povos indígenas já manuseavam as abelhas sem ferrão e utilizavam o seu mel para diversos tratamentos de saúde, como a catarata.
Atividade sustentável
Somente no Brasil há mais de 300 espécies de abelhas silvestres sem ferrão, muitas delas com características específicas e propícias para o desenvolvimento [agroecológico] sustentável. Os seres humanos possuem uma relação de [esclavagismo] interespecífico com as abelhas sem ferrão, se aproveitando do trabalho desempenhado pelas colônias.
A meliponicultura apresenta importância econômica, ambiental e social dentro de diversos nichos e regiões onde ocorrem as abelhas, pois não necessitam de cuidados intensivos e nem investimento elevado na construção de um meliponário. A atividade, inclusive, pode ser desenvolvida por meliponicultores de todas as idades, como crianças e idosos. Além disso, podem ser criadas em áreas residenciais, já que as espécies não apresentam riscos de acidentes.
Principais espécies brasileiras
Todas as espécies de meliponas são eussociais, ou seja, possuem uma estrutura de trabalho dividido por castas, onde as operárias realizam a maioria das atividades de sustento do enxame, como construção e manutenção dos discos/cachos de cria, coleta e processamento de alimento, limpeza e proteção da colônia e cuidado com as crias. A rainha é responsável pela postura dos ovos. Os machos são responsável pela fecundação das princesas (rainhas virgens) e tarefas secundárias dentro da colônia. Nas melíponas, um quarto das operárias podem virar rainhas, enquanto nas trigonas a rainha é gerada em uma realeira.
Melíponas
Mandaçaia (Melipona quadrifasciata) carregando pólen
Uruçu verdadeira, Uruçu-nordestina (Melipona scutellaris)
Uruçu amarela (3 espécies) – (Melipona flavolineata), (Melipona rufiventris) e (Melipona mondury)
Manduri (Melipona marginata)
Manduri-preto, manduri-preto, uruçu, uruçu-boi (Melipona fuliginosa)
Mandaçaia (2 espécies) (Melipona quadrifaciata), (Melipona mandacaia)
Canudo, tubi, bravo, benjoin (Scaptotrigona postica)
Mandaçaia de buraco, Mandaçaia-da-terra, mandaçaia-do-chão, uruçu-do-chão (Melipona quinquefaciata)
Jandaíra (2 espécies) (Melipona subnitida) , Melipona cripta
Tiúba (Melipona compressipes)
Guarupu, guaraipo (Melipona bicolor)
Moça branca (Melipona varia)
Uruçu-boca de renda (Melipona seminigra)
Uruçu preta ou negra (Melipona capixaba)
Trigonas
Entrada do ninho de Jataí
Jataí (Tetragonisca angustula)
Tataíra, caga fogo (Oxytrigona tataira)
Cupira (Partamona cupira)
Mosquito (Plebeia droryana) ou (Plebeia quadripunctata)
Saranhão (Trigona silvestriana)
Arapuá, sanharó (Trigona spinipes)
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
5 comentários
Adalberto Orsini
24 de agosto de 2018 at 13:25
Parabéns Rubinho pelo trabalho e dedicação de tantos anos sucesso Deus abençoe vc hoje e sempre abço
Ronaldo José coutinho
24 de agosto de 2018 at 13:35
Rubinho,você é o cara.PARABENS.
Júlio César Gonçalves
26 de agosto de 2018 at 9:40
Parabéns, Rubinho. Fico feliz em ver a realização de um trabalho que mais parece um sonho. Grande trabalho, grande homem, grande coração, grande amigo.
Nu
Luiz Donizetti Ceravolo
5 de outubro de 2019 at 11:30
Mensagem bacana a sua, Rubinho, apenas faltou uma forma de contato. Estou de passagem por Muzambinho, sou filho da terra, mas ausente há muito tempo, vivo em Santa Catarina e voltando para rever amigos e queria entrar em contato contigo… Mas, parabéns pela entrevista e pelo trabalho que vc faz.
Francisco Martins
24 de dezembro de 2020 at 18:50
como faço p entrar em contato com vc Rubinho