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Novidade nas Eleições, 45 cidades emitem títulos com nomes sociais no Sul de Minas

Julia Toledo31 de agosto de 20183min0
itajuba
Segundo a Justiça Eleitoral, foram 96 títulos emitidos em toda a região.

Pela primeira vez, travestis, transexuais e transgêneros que procuraram os cartórios eleitorais poderão votar com o nome social. O prazo para a troca do nome do título já terminou e mais de 6 mil pessoas fizeram a mudança em todo o país. No Sul de Minas, os títulos com nomes sociais foram emitidos em 45 cidades.

A assinatura ainda é da Maria. Mas o nome no título do eleitor já é de Victhor Hugo da Silva Leonardo, nome social que ele adotou há 10 meses e já vai poder usar nessas eleições.

“Eu fiquei muito contente e quis logo espalhar para os meus amigos que eu tive a conquista de mudar pelo menos um documento meu. Vários já queriam saber se eu já mudei os outros também, mas ainda não, mas eu ainda vou conquistar”, disse o estudante Victhor Hugo da Silva Leonardo.

Mas o Victhor só pôde fazer isso depois de uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral, em maio deste ano. Desde então, travestis, transexuais e transgêneros de todo o país tiveram um prazo para procurar os cartórios eleitorais e fazer a emissão do título com o nome social, mesmo sem a alteração no registro civil.

“O nome social ele vem com o intuito de dar mais tranquilidade, mais respeito, no tratamento que o mesário, que os eleitores, que todos os agentes da Justiça Eleitoral possam atribuir a ele”, disse o chefe de cartório Mauro de Almeida Prado.

Em todo o país, 6.280 pessoas emitiram o título com o nome social. Só em Minas Gerais foram 647. Quase 15% desses eleitores estão no Sul de Minas. Segundo a Justiça Eleitoral, foram 96 títulos emitidos em 45 cidades da região. A maioria em Alfenas. A cidade teve 15 títulos emitidos com o nome escolhido pelo eleitor.

Representante do “Movimento Gay” de Alfenas, Felipe de Sousa Leite diz que foi uma grande conquista.

“O nome é um elemento muito importante da nossa identidade, é o que nos identifica socialmente e a pessoa transexual poder ser identificada pelo nome que ela escolheu e não pelo nome do registro, isso garante a ela dignidade, é uma forma de enfrentamento dos preconceitos que essa pessoa sofre”, concluiu o representante do movimento gay de Alfenas, Felipe de Sousa Leite.

 

Fonte: G1.com.br

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