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Com cortes de verbas Unifal perde 148 bolsas de iniciação científica e pós-graduação

Redação20 de setembro de 20193min0
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Os cortes de verbas para pesquisas, feito pelo governo federal, já causaram reflexos

Na Universidade Federal de Alfenas (Unifal), algumas pesquisas estagnaram. Ao todo, a universidade já perdeu 148 bolsas entre a verba para a iniciação científica da Fapemig na graduação e as bolsas pós-graduação financiadas pelo governo federal. Alguns cursos, como o de economia, perderam 100% das bolsas.

Um dos projetos que perdeu financiamento é um que estuda um dispositivo para aliviar a dor, que é mais acessível para o SUS.

“A gente queria estudar melhor o sangue desses pacientes, para entender melhor esses processos, mas por enquanto a gente não consegue atingir esse objetivo por não ter mão de obra, que seriam os alunos de mestrado com dedicação exclusiva, que trabalham 40 horas no laboratório e também não ter verba para comprar os reagentes nesse momento”, disse a professora Larissa Pacheco.

A verba para essa pesquisa vem da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais, a Fapemig e do Ministério da Saúde. Hoje essa pesquisa tem apenas um único aluno.

“No meu caso que não sou dedicação exclusiva, eu tenho que exercer minhas atividades profissionais normalmente e ainda dedicar ao estudo”, disse o médico Carlos Marcelo de Barros.

Estudos da pós-graduação sobre doenças como alzheimer e epilepsia também sofreram cortes. Isso impede o avanço de pesquisas que podem mudar ou salvar a vida de muita gente.

“São profissionais já formados que não têm mais remuneração e que de alguma maneira vão ter que se sustentar sozinhos ou até ir embora, isso prejudica obviamente o que a gente poderia trazer de melhor para o país, que é o desenvolvimento em ciência e tecnologia”, disse a professora Marília Gabriela Pereira.

Dos 700 alunos da pós-graduação da Unifal, apenas 25% conseguem a verba para pesquisar.

“Sem bolsa, não há aluno, sem aluno não há produção, sem produção científica de qualidade, o programa realmente passa por dificuldades e pode chegar até o momento de ser fechado”, disse o coordenador de pós-graduação, Luiz Felipe Coelho.

Fonte: portalondasul.com.br

Redação


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