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Furnas supera cota e Senador comemora resultado da mobilização

Redação31 de março de 20206min1
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Menos de um mês após audiência pública, promovida pelo líder do Democratas no Senado, Rodrigo Pacheco, para debater o baixo nível da água da Represa de Furnas, no Sul e Sudoeste de Minas Gerais, o reservatório atingiu, nesta segunda-feira (30), o nível mínimo exigido pelos moradores da região. Conforme o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a represa, maior extensão de água do estado, está hoje com índice de 762 metros, 12 metros acima da cota estabelecida pela Agência Nacional das Águas (Ana), que é de 750 metros.

Para exigir dos representantes do setor elétrico a cota mínima de 762 metros defendida pelas lideranças, empresários e moradores do entorno de Furnas, o senador Rodrigo Pacheco realizou uma audiência pública. Ao final do encontro, sugeriu até uma perícia técnica, sob a coordenação da Polícia Federal (PF).   “O fato é que, depois de toda nossa luta, o nível da água do lago vem subindo consideravelmente, indicativo de que a ação humana pode resolver esse problema. Graças ao entendimento do setor elétrico e das lideranças da região, todos eles presentes na audiência pública que promovemos, no Senado, temos, hoje, um nível de água na cota 762. É um índice defendido pela população, pelos produtores locais e pelas lideranças políticas da região”, frisou Pacheco.

Um dos principais motivos para elevar a cota mínima da Represa de Furnas, de acordo com Rodrigo Pacheco, deve-se ao fato de que, hoje, a água do lago não é usada apenas para a produção de energia elétrica, mas também para a produção na lavoura, na piscicultura e para gerar turismo, um dos mais importantes do estado. “O cenário da região, hoje, é outro. A água é usada para outros fins, além da produção de energia elétrica. Então, é preciso ter esse novo olhar para a região e, por isso, tenho trabalhado com afinco, em Brasília, junto aos órgãos federais, para que a cota mínima da represa seja mantida em pelo menos 762 metros”, garantiu o líder do Democratas.

Desde o ano passado, Rodrigo Pacheco tem buscado explicações, junto aos órgãos do setor elétrico, sobre o baixo nível de água da Represa de Furnas, mesmo com as fortes chuvas que assolaram Minas Gerais nos últimos tempos. O senador chegou a se reunir, em seu gabinete, em Brasília, com os diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), do ONS e de Furnas Centrais Elétricas, mas não se convenceu com as explicações dadas. Informações oficiosas apontam que o baixo nível, até então, do reservatório devia-se ao uso da água da represa para abastecer a hidrovia, no Rio Tietê (SP). Na ocasião, Pacheco disse que “não era justo” a água de Minas ser usada para garantir a navegabilidade, em São Paulo.

Para esclarecer as informações controversas sobre o baixo nível da água de Furnas, o senador reuniu, no dia 5 de março, na Comissão de Infraestrutura (CI), representantes do ONS, da Ana, da Aneel, de Furnas, da Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago), além de prefeitos e lideranças políticas do Sul e Sudoeste de Minas. No encontro, Rodrigo Pacheco anunciou que solicitaria, ao Instituto de Criminalística da Polícia Federal, uma perícia para identificar o real motivo do baixo nível de água de Furnas, mesmo com as fortes chuvas no estado.

Mais de 500 mil pessoas, em 34 municípios do Sul e Sudoeste de Minas Gerais, dependem da água da Represa de Furnas para sobreviver e produzir. Para Rodrigo Pacheco, a luta por uma solução definitiva para o nível da água de Furnas deve estar acima de questões ideológicas e deve ser o objetivo de toda a classe política de Minas. “A população não aguentava mais essa situação e tem exigido soluções para o caso e é isso que, nós, a classe política, temos a obrigação de fazer. Mais do que objetivo político, é preciso ter a consciência de que esse é um problema a ser resolvido e eu acredito muito em uma solução para o caso”, finalizou o senador.

Ascom

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Um comentário

  • Patrícia

    13 de julho de 2020 at 19:51

    De uma semana p outra, o nivel baixou mto d novo. Cade a cota mínima?

    Responder

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