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Aulas na rede estadual retornam na segunda com TV, aplicativo e apostilas; veja detalhes

Redação13 de maio de 20204min0
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Secretária de Estado de Educação, Júlia Santana, argumentou que pausa muito prolongada poderia levar à evasão

O regime de estudos não-presencial dos alunos da rede estadual de Minas Gerais foi detalhado nesta quarta-feira (14) pela Secretária de Estado de Educação, Julia Sant’Anna. O retorno às atividades ocorre após impasse na Justiça com o Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), que vê ilegalidade na medida. A categoria alega que a volta às aulas representa risco ao servidores da Educação, uma vez que muitos desempenham funções administrativas que não podem ser realizadas a distância.

Em coletiva realizada esta tarde, Julia Sant’Anna argumentou que a retomada respeita a decisão do desembargador Pedro Carlos Bitencourt Marconde, proferida em 22 de abril, que autorizou o trabalho dos gestores escolares, mas manteve os demais funcionários suspensos. De acordo com a chefe da pasta, consta na determinação judicial que a paralisação estava recomendada até que “fossem implementadas medidas que garantissem o conforto e a tranquilidade para retomada das atividades remotas”, condição proporcionada pelo estado.

“Concluímos esse processo de planejamento (com os gestores escolares). Os planos foram feitos, garantindo uma escala de servidores que terão que fazer a manutenção mínima predial, para evitar o risco de focos de dengue, por exemplo. Foi uma escala feita de maneira muito cuidados, inclusive com aquisição de equipamentos de proteção individual. O ponto mais importante é que não haverá atividades presenciais nas escolas. Elas permanecem fechadas, assim como as do resto do Brasil”, argumentou Sant’Anna.

As aulas da rede estadual, que reúne 1,7 milhão de alunos, estão paralisadas desde 18 de março, por força do Decreto nº 47.886, assinado pelo governador Romeu Zema (Novo) para conter a propagação do novo coronavírus. A secretaria defende que a extensão da pausa favorece a evasão escolar, em decorrência do rompimento dos vínculos com a instituição de ensino, agrava a situação de fragilidade das famílias mais vulneráveis, além de aumentar o descompasso entre os alunos das redes pública e privada.

“Se torna muito claro por que a gente precisa iniciar as atividades escolares. Há um grande risco de que a demora possa afetar a aprendizagem dos alunos da rede pública. Há um risco do aprofundamento da desigualdade no nosso estado, considerando que as escolas particulares já retomaram as atividades de maneira remota e de forma muito expressiva”, pondera Júlia.

“É muito importante que a gente consiga dar as mesmas condições, dentro das nossas restrições, aos alunos da rede pública. Tendo em vista o calendário do Enem, (a pausa) também pode ter um impacto negativo expressivo, que pode prejudicar o processo de entrada nas universidades”, completa

Fonte: Estado de Minas

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