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Após 1000 mortes em 48h, secretário diz que óbitos ainda vão crescer em Minas

Redação8 de abril de 20213min0
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Fábio Baccheretti diz que quantidades de casos atingiu platô, o que reforça efeito do isolamento social no Estado

Após Minas Gerais registrar 1000 mortes de pessoas infectadas pelo coronavírus em 48 horas, o secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, afirma que a quantidade de óbitos continuará crescendo nos próximos dias. Ele ressalta, no entanto, que já é possível visualizar o estabelecimento de um platô na quantidade de casos, efeito do maior isolamento social.

Os dois últimos boletins de Covid-19, publicados quarta e quinta-feira, trouxeram os registros de 508 e 492 mortes, respectivamente. “Provavelmente teremos ainda crescimento dos óbitos, mas tendência de estabilização dos casos”, diz Bacheretti.

O secretário afirma que o dado de mortes por Covid-19 é um recorte que reflete as internações de pacientes infectados duas ou três semanas atrás e que, por isso, não mostram o momento da pandemia no Estado.

“Confirma o que vivemos semanas anteriores. Não podemos relacionar [aumento] dos óbitos à progressão do Minas Consciente. Quem confirma é o número de casos, que está em queda”, explica Baccheretti em resposta às críticas sofridas por parte da população que critica o isolamento social.

Ao lado do governador Romeu Zema, ele detalhou as novas regras da Onda Roxa do Minas Consciente. Antes o programa previa toque de recolher a partir de 20 horas em todas as cidades, mas agora não é válida mais a regra. Assim como não há previsão de impedimento de visitas de familiares a outras casas, o que, segundo ele, não era possível de ser fiscalizado pela Polícia Militar.

Apesar de retirar a proibição, o secretário de Saúde ressaltou a importância de não haver aglomeração no atual momento da pandemia e que, apesar da sinalização de estabilidade dos casos, o cenário ainda é grave. “Então, fica nosso reforço que não é o momento de aglomerações. Estamos vivenciando um crescimento constante de óbitos nunca vivenciado pelo Estado”.

Fonte: O Tempo

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