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Dívida do Estado com prefeituras e fundações de saúde do Sul de MG chega a quase R$ 1 bilhão

Redação1 de julho de 20216min0
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Tribunal de Contas da União divulgou cálculo com dívidas de mais de uma década nesta semana; em todo o estado, a dívida chega a R$ 6,8 bilhões.

O Estado de Minas Gerais deve quase R$ 1 bilhão para 172 prefeituras, consórcios de saúde e fundações municipais do Sul de Minas. É o que aponta um cálculo feito pelo Tribunal de Contas do Estado divulgado nesta semana. A dívida total para as entidades da região é de R$ 981,1 milhões. Em todo o estado, a dívida chega a R$ 6,8 bilhões.

A dívida se refere a transferências relacionadas à área de saúde, previstas nos orçamentos de mais de uma década, de 2009 a 2020, e que não foram quitadas e inseridas em restos a pagar.

Segundo o TCE, o valor inicial é de R$ 5,3 bilhões e leva em conta as despesas empenhadas e liquidadas, ou seja, que tiveram recursos reservados e com o direito ao recebimento atestado. Entretanto, outros R$ 1,5 bilhão podem ser adicionados, se consideradas as despesas apenas empenhadas, os restos a pagar não processados, que vão requerer uma análise individual para saber se serão consideradas.

Entidades com mais verba a receber na área de saúde do Estado

Entidade Dívida a receber
Fundação Municipal de Saúde de Poços de Caldas R$ 60.315.883,19
Fundação Municipal de Saúde de Pouso Alegre R$ 59.612.628,81
Fundação Municipal de Saúde de Alfenas R$ 47.839.048,51
Fundação Municipal de Saúde de Varginha R$ 42.774.883,75
Fundação Municipal de Saúde de Passos R$ 34.328.477,77
Fundação Municipal de Saúde de Lavras R$ 26.787.513,04
Fundação Municipal de Saúde de São Lourenço R$ 25.557.244,79
Fundação Municipal de Saúde de São Sebastião do Paraíso R$ 25.538.380,42
Fundação Municipal de Saúde de Itajubá R$ 25.526.252,00
Fundação Municipal de Saúde de Campo Belo R$ 25.487.958,63

A grande maioria dos débitos são transferências entre o Fundo Estadual de Saúde e os fundos municipais que não se efetivaram. No Sul de Minas, o Fundo Municipal de Saúde de Poços de Caldas aparece como o maior credor, tendo a receber R$ 60.315.883,19 do governo. Logo em seguida aparecem os fundos municipais de saúde de Pouso Alegre, Alfenas, Varginha e Passos.

O estudo com os cálculos foram entregues nesta semana pelo Tribunal de Contas do Estado a representantes do governo e da Associação Mineira dos Municípios (AMM).

O presidente do TCE, José Alves Viana, afirmou que “com esse documento, a AMM tem como negociar com o governo do Estado e assim a justiça ser restabelecida, com os acertos devidos na área de saúde. Para que as nossas ações de estado sejam efetivas, é preciso que o benefício se volte para o cidadão mineiro, que é o objetivo de todo trabalho público”.

Fonte: Portal Onda Sul

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