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Risco de morte entre idosos pela Covid-19 caiu 81%, aponta estudo

Redação13 de setembro de 20215min0
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Taxa, referente a final de agosto e primeira semana de setembro, foi comparada com janeiro de 2021, quando o risco de morte era 311 vezes maior para idosos

O estudo que analisa os números da COVID-19 em Minas Gerais, realizado pela Universidade Federal de Alfenas (Unifal), aponta que o risco de morte de idosos no Sul de Minas diminuiu 81% em relação aos jovens, quando comparado com os índices de janeiro de 2021.

De acordo com o estudo, a taxa de morte dos idosos entre 70 a 79 anos era 110 vezes maior que a dos jovens no começo do ano. Na faixa etária dos 80 o número era 311 superior.

Em agosto, com a campanha de vacinação completa na população idosa, esses números mudaram significativamente. Hoje, essa taxa de risco de morte continua maior entre os idosos em comparação com a dos jovens (25 a 17 vezes maior), mas registra redução de 81% a 67%.

A pesquisa da Unifal considera esses dados um avanço, que só foram possíveis pelo efeito da imunização.

Nos idosos com 80 anos ou mais, o risco continua um pouco elevado, sendo 58 vezes maior quando relacionado com jovens entre 20 a 29, e 40 vezes entre os de 30 a 39 anos.

O estudo também aponta que mesmo com a vacinação com números positivos, é preciso acelerá-la e ampliá-la, principalmente com a dose de reforço entre os mais vulneráveis (idosos, imunodeprimidos e pessoas com doenças crônicas).

Dose de reforço

Sem a dose de reforço e a diminuição da proteção vacinal, com o tempo, especialmente entre os idosos, esse risco que diminuiu para 81% pode voltar a aumentar.

O professor e coordenador da pesquisa, Sinézio Inácio da Silva, explica que a estudo só consegue divulgar esses números por conta de um cálculo que é feito pela divisão do risco de mortes entre idosos e o público mais jovem.

“Primeiro, esse risco de morte é medido pela taxa de mortalidade pelo número de óbitos de um grupo, dividido pela população desse grupo. No boletim, esse risco é expresso pela taxa de mortalidade diária média no mês (usamos a taxa assim, porque os meses têm quantidade de dias diferente e houve mês em que não aconteceu óbitos todos os dias)”, explica o coordenador.

Ele comenta que a taxa nos idosos sempre será maior, mas que essa diminuição de 81% não é motivo para relaxamento: “Mas veja que ainda é uma ‘covardia’ a gente, especialmente os jovens, relaxarem na proteção dos mais velhos, porque para estes a mão da COVID-19 continua bem mais afiada”.

COVID-19 em Minas Gerais

A situação em Minas Gerais, iniciou o mês de setembro voltando à queda na tendência de novos casos. A média diária de novos casos na semana ficou em 2480, valor que não era notificado desde 28 de novembro de 2020.

Porém, as taxas de internação voltaram a crescer. Especialmente nos resultados das regiões Centro-Sul, Sul e Vale do Aço – essa marca teve queda em sete regiões mineiras das 14 que o Estado tem.

Apenas a região do Vale do Aço registrou aumento no número de óbitos.

Sul-mineiro e os números do coronavírus

Da mesma forma como em todo o estado de Minas Gerais, a média diária de novos casos no Sul registrou valor abaixo do que foi notificado antes do início de 2021 – esse número de 344 é o menor desde o dia 12 de dezembro de 2020.

Em novas internações, o Sul-mineiro voltou a apresentar tendência de crescimento. Já em novos óbitos, houve queda em todas as Regionais de Saúde pela segunda semana seguida, exceto em Varginha que foi de valores menores para estabilidade.

Fonte: Estado de Minas

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