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Minas recua e vai vacinar adolescentes sem comorbidades contra Covid

Redação17 de setembro de 20215min0
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Estado e município se baseiam em nota da Anvisa que afirma não haver motivos para mudar recomendação

Minas Gerais decidiu manter o cronograma de vacinação de adolescentes no Estado um dia após anunciar que iria seguir a recomendação do Ministério da Saúde em suspender a vacinação dos jovens entre 12 a 17 anos. O órgão investiga um caso de um adolescente que morreu em São Paulo depois de tomar o imunizante da Pfizer.

Segundo o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, a decisão em prosseguir a imunização se baseou na recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que afirmou, nesta quinta-feira (16), que não há evidências que justifiquem a suspensão da vacinação entre os jovens brasileiros. Em nota técnica, o órgão destacou ainda que os benefícios da imunização são superiores aos “potenciais riscos”.

“Recebemos com surpresa a nota técnica do governo federal, não houve discussão com os secretários de Estado de Saúde, sequer com os municipais e com a Anvisa. Nós estávamos aguardando o posicionamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e eles reafirmaram que a vacina é segura. Não existe nenhuma restrição técnica para a vacinação”, explicou o secretário, nesta sexta-feira (17), durante o lançamento do Plano Nacional de Expansão da Testagem para o Novo Coronavirus em Belo Horizonte.

Segundo Baccheretti, o avanço da imunização entre os jovens, no entanto, irá depender do envio de vacinas pelo Ministério da Saúde. Os municípios que tiverem doses suficientes podem seguir com a aplicação.

“Os municípios que têm doses suficientes de Pfizer para fazer o reforço de idosos e imunossuprimidos e vacinar adolescentes com comorbidades, se ainda tiverem mais vacinas, poderão, sim, vacinar os adolescentes sem comorbidades, porque a Anvisa, que é o órgão técnico, já confirmou que essa vacina pode ser utilizada”, completou.

Em Belo Horizonte, o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, afirmou que também irá seguir a determinação de continuar a vacinação entre os adolescentes, mas destacou, que devido à escassez de imunizastes, a capital irá priorizar a aplicação da terceira dose nos idosos que já foram imunizados há mais de seis meses. Nesta quinta-feira (16), o município também havia informado que iria seguir a recomendação do Ministério da Saúde em suspender a vacinação dos adolescente.

“Nós sabemos que os anticorpos dessas pessoas (idosos) estão em queda, portanto, são pessoas que correm maior risco em adoeceram de novo. Essa vacinação de reforço é mais importante que a vacinação de adolescente”, afirmou o secretário, que ressaltou que assim que houver disponibilidade de vacinas, os adolescentes  também serão imunizados.

“A nota da Anvisa é muito clara, dizendo que não há contraindicação para se vacinar adolescentes sem comorbidades. Se houver disponibilidade de vacinas, eles serão vacinados, não há dúvida alguma. Nossa ideia é vacinar, inclusive, pessoas mais jovens desde que haja vacina”, completou.

Erro. Atualmente, a Secretaria de Estado de Saúde investiga a vacinação de, aproximadamente, 1.600 adolescentes imunizados com vacinas não recomendados pela Anvisa em Minas Gerais. De acordo com Baccheretti, ainda não se sabe onde ocorreram os casos, mas a hipótese é de que houve erro durante o preenchimento dos registros nas unidades básicas de saúde.

De acordo com o governo federal, foram aplicadas 683 doses de AstraZeneca, 660 da Coronavac e 28 da Janssen em jovens entre 12 a 17 anos.

“Esse lançamento é manual, estamos investigando cada caso, mas o que apuramos até o momento é houve erro de lançamento seja da data de nascimento – a pessoa não era adolescente, era mais velha -, ou pelo laboratório que foi lançado errado, não era AstraZeneca e sim Pfizer”, pontuou o secretário. Segundo ele, caso se confirme algum caso de imunização equivocada entre os jovens, o adolescente terá que se vacinar novamente.

“Caso algum adolescente tenha tomado a AstraZeneca, ele terá que iniciar o ciclo vacinal, com as duas doses, com a Pfizer”, explicou.

Fonte: O Tempo

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