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Em MG, mais de 500 mil pessoas esperam segunda dose Janssen após mudança

Redação18 de novembro de 20215min0
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Nessa terça-feira, Ministério da Saúde alterou protocolo e colocou necessidade de duas doses com intervalo de dois meses também para este imunizante

O anúncio feito pelo governo federal, nessa terça-feira (16), de que a vacina Janssen contra a Covid-19, até então considerada como dose única no Brasil, necessitará de aplicação de uma segunda dose faz com que mais de 500 mil pessoas em Minas Gerais estejam, agora, aguardando a chegada de mais imunizantes para completarem o esquema vacinal. A última vez que esta vacina chegou ao país foi junho.

“No início, a recomendação é que fosse de dose única. Hoje nós sabemos que é necessário essa proteção adicional”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em coletiva de imprensa na terça-feira. A decisão por 2ª dose da Janssen surpreendeu membros da Anvisa e do laboratório fabricante, que ainda discutiam a questão.

Segundo dados do painel Vacinômetro, mantido pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, até o momento, já foram aplicadas 519.880 doses Janssen no Estado. Em Belo Horizonte, são ao menos 60.746 doses aplicadas, segundo informações do Boletim Epidemiológico divulgado nessa quarta-feira (17). No caso da capital mineira, a vacina da Janssen foi usada em pessoas em situação de rua, de maneira estratégica, além de o público de 50 e 41 anos, e parte das pessoas com 37 anos. “A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que aguarda o comunicado oficial a respeito da ampliação da segunda e terceira dose para as pessoas que tomaram a Janssen. A Secretaria Municipal de Saúde reafirma a disponibilidade de pessoal e de todos os insumos necessários para a continuidade do processo”, se limitou a dizer a PBH, em nota.

De acordo com o governo federal, cada pessoa deve tomar a segunda dose Janssen dois meses após a primeira. Isso significa, na prática, que boa parte do público em BH e MG já está com a imunização atrasada – visto que o chamamento para os grupos com Janssen ocorreu entre julho e agosto (cerca de três meses atrás). Os moradores da capital mineira com 37 anos, por exemplo, foram chamados aos postos no dia 26 de julho.

Todavia, tanto a Prefeitura de Belo Horizonte, quanto o governo de Minas Gerais não informaram, quando questionados, a data para a chegada de novas doses desse imunizante ao Estado, suficientes para esse grupo. O laboratório Janssen e o Ministério da Saúde também foram procurados, mas não responderam à reportagem.

O Brasil não recebe novas doses de Janssen desde junho, quando parte do previsto em contrato foi adiantado (cerca de 1,8 milhão) e outra via doação do governo dos Estados Unidos desembarcou no país (3 milhões). De lá até agora, por diversas vezes a projeção de chegada desse imunizante, pelo Ministério da Saúde, mudou continuamente – inicialmente, seria a partir de setembro, depois, citou-se o mês de outubro. A projeção mais recente, divulgada pelo governo federal  em 10 de novembro, estima que cheguem 7,7 milhões de doses Janssen ainda neste mês e mais de 28 milhões em dezembro.

Após receberam duas doses Janssen, no Brasil, o governo também decidiu que essas pessoas, cinco meses depois, devem receber a aplicação de uma terceira dose (necessariamente Pfizer).

Os imunizantes Janssen que chegarem ao Brasil e não forem usados como segunda dose, segundo o Programa Nacional de Imunizações (PNI), poderão ser utilizados como terceira dose para aqueles que se imunizaram com duas vacinas Coronavac ou duas Pfizer.

A mudança de protocolo pelo governo federal foi baseada em estudo da Janssen que apontou que uma segunda dose de sua vacina, aplicada cerca de dois meses depois da primeira, aumentou a eficácia para 94% nos Estados Unidos contra formas moderadas ou graves da doença. A proteção com uma dose única da vacina é de 70%.

Fonte: O Tempo

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