Inflação em 2021 foi de 10,06%; veja os produtos que mais subiram
Agora é oficial: a inflação de 2021, que já se esperava que estouraria o teto da meta, bateu o recorde, em comparação com 2015, quando também rompeu o então planejado pelo Banco Central, que há um ano usufrui de autonomia e indepedência do Pode Executivo.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do Brasil – fechou 2021 em 10,06%, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça (11/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
E o vilão da inflação no ano passado foi a gasolina, item de maior peso no IPCA, que acumulou alta de 47,49%, enquanto o etanol bateu na casa dos 62,23%.
Essa é a maior taxa acumulada no ano desde 2015, quando a inflação foi de 10,67%. A inflação em 2021 extrapolou a meta de 3,75% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), cujo teto era de 5,25%.
Com o resultado ficando bem acima do teto da meta oficial – de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou menos -, o Banco Central deve divulgar carta explicando os motivos do estouro do objetivo.
Produtos que mais subiram
Na cola do item combustível, o item Habitação (13,05%) ficou em segundo lugar no ranking dos que mais contribuiram para a alta da inflação, seguido por alimentação e bebidas (7,94%).
Juntos, os três grupos responderam por cerca de 79% do IPCA de 2021.
O grupo dos vestuários (10,31%) fechou 2021 com a quarta maior variação entre os grupos.
Fonte: Estado de Minas