Pesquisa e Inovação Estudo contra câncer usará células geneticamente modificadas no Brasil
A pesquisa clínica é financiada pelo SUS e vai ser realizada pelo Hospital Israelita Albert Einstein.
O tratamento comercial pode custar entre 350 mil e 500 mil dólares, diz o coordenador do Programa de Hematologia e Transplantes de Medula Óssea do Einstein, Nelson Hamerschlak.
O estudo envolve as chamadas células CAR-T. O próprio glóbulo branco, uma célula de defesa, do paciente é retirado e modificado geneticamente em laboratório para atacar um tumor específico. Depois é reintroduzido no corpo da pessoa, onde se reproduz e combate o câncer.
No caso da pesquisa brasileira, os alvos são leucemia linfocítica aguda, linfocítica crônica B e linfomas B.
Segundo Nelson Hamerschlak, a terapia com células CAR-T tem bons resultados.
O estudo está em fase 1 e envolve 10 pacientes. A previsão é terminar a primeira etapa até o meio do ano que vem.
Fonte: Rádio Agência Nacional