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Investimentos para iniciantes: tudo para você começar a investir

Redação20 de dezembro de 20228min0
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A poupança não é o investimento mais seguro; descubra quais são as melhores opções para iniciantes

A poupança continua sendo o investimento mais utilizado pelos brasileiros, porém não é mais a melhor opção para começar a investir.

“É equivocado o paradigma de que a poupança é o investimento mais seguro e comprar um imóvel financiado deveria ser a primeira meta de sua vida”, avalia Roberto Uchôa, professor da Escola de Negócios (IAG) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Outro erro bem comum de iniciantes, sobretudo jovens que tendem a ser mais arrojados, é entrar em aventuras financeiras e investir tudo o que têm na bolsa de valores ou em criptomoedas, sem se preparar suficientemente.

“Dependendo da finalidade do investimento, e do prazo em que se pretende resgatar os recursos, o produto mais indicado pode ser um ou outro”, afirma Ricardo Rodil, líder do Mercado de Capitais da Crowe Macro Auditores. Por isso, é importante refletir um pouco antes de montar uma carteira de investimentos.

Confira o que você precisa saber para começar a investir.

Por que é importante investir?

Investimentos permitem atingir objetivos, como aquisição da casa própria. (Fonte: VisionPics/Pixabay/Reprodução)

“Investir é mais do que uma prática. É sobrevivência”, diz Uchôa. As aplicações precisam ter em vista qual é o objetivo da pessoa e quando ela pretende alcançá-lo. Os investimentos podem servir para garantir manutenção do poder de compra, aquisição de patrimônio, como casa ou carro, e até para aposentadoria.

Quanto antes começar a investir, maior será a probabilidade de obter bons rendimentos com mais segurança. Com prazo mais longo, consegue-se maior remuneração e com menos risco, por isso é importante poupar e investir uma quantia mensal, iniciando o mais cedo possível.

Como se ganha dinheiro com investimentos?

Investidores podem obter lucro com operações financeiras de duas maneiras. A primeira é “emprestando” o dinheiro para um banco ou uma empresa, sendo remunerado com juros enquanto o recurso estiver aplicado. A segunda é comprando um ativo por um preço e depois vendendo por um valor maior e/ou recebendo dividendos derivados da aplicação.

A questão crucial é adequar o estilo e o tipo de investimento à estratégia e à finalidade desejadas”, diz Rodil. Para cada resposta e momento da vida, haverá uma conduta de investimento diferente. Caso os ganhos sejam reaplicados, o investidor pode ampliar os rendimentos por meio de aplicações.

Qual é a diferença entre a renda fixa e a variável?

Mercado de ações apresenta volatilidade e é indicado para investidores com alguma experiência. (Fonte: Lorenzo Cafaro/Pixabay/Reprodução)

Existem dois tipos de aplicações financeiras, acessíveis a todos:

  1. Renda fixa são investimentos em papéis do governo ou bancários, que prometem pagar juros e têm vencimento ou prazo de resgate específico
  2. Renda variável pode ser colocada na carteira via papéis negociados nas bolsas de valores, como ações, cotas de fundos imobiliários ou Exchange Trade Funds (ETFs), com o preço flutuando de acordo com o mercado

renda fixa oferece garantias complementares em alguns casos, como o Tesouro Nacional, nos papéis do Tesouro Direto e o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), no caso de alguns papéis emitidos por bancos.

Os ativos de renda variável sofrem oscilações nos preços do mercado e podem oferecer retorno maior. “Se o investidor vencer uma ação por um preço do seu valor de compra, terá um prejuízo com esse ativo”, alerta Uchôa.

A carteira de investimentos deve conter rendas fixa e variável. O peso de cada uma delas depende, é claro, da tolerância ao risco, das metas de vida e das estratégias de investimentos. A renda fixa serve para a preservação do capital, enquanto a renda variável permite ganhos mais ousados, porém com risco maior.

Como investir na bolsa de valores?

Antes de começar a investir na bolsa de valores, é preciso entender como avaliar as ações das empresas e o movimento do mercado. “Se o investidor tem conhecimento da evolução dos papéis negociados em bolsa ou se tem um assessor de confiança que o possa guiar, pode investir sem grandes problemas”, afirma Rodil.

Todas as corretoras são obrigadas a manter agentes autônomos de investimentos (AAI) e profissionais de investimentos certificados por entidades do mercado. A exigência é que todos sejam dotados tanto de conhecimento como de competência ética para assessorar os investidores, ensinando e ajudando até a montar uma carteira.

Qual é o melhor tipo de investimento para iniciantes?

O Tesouro Direto Selic é uma das aplicações financeiras mais seguras e com boa rentabilidade, podendo servir como porta de entrada para iniciantes. “Você não precisa dominar tudo sobre investimentos para ser um investidor”, avalia Uchôa. No entanto, é preciso conhecer o mínimo do produto antes de aplicar dinheiro.

À medida que acumula mais capital investido e experiência com o mercado, o investidor pode começar a diversificar com outros produtos, como Certificado de Depósito Bancário (CDB), até chegar a investimentos de maior risco e complexidade, como ações na bolsa de valores.

Fonte: TecMundo

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