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Vacina contra o HIV, desenvolvida em parceria com a UFMG, é ineficaz

Redação20 de janeiro de 20233min0
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Estudo reuniu pesquisadores de oito países e contou com financiamento da Johnson & Johnson; BH teve 117 voluntários

A vacina contra a infecção pelo vírus HIV, desenvolvida com a participação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é ineficaz.  Os resultados do estudo indicaram que, apesar de seguro, o imunizante testado não apresentou resultado satisfatório. Por esse motivo, os testes serão encerrados nas próximas semanas. Em Belo Horizonte, 117 voluntários participaram dos ensaios clínicos.

“A vacina contra o HIV continua sendo um grande desafio, mesmo depois de mais de três décadas de estudos. O Mosaico teve os mais altos padrões científicos e tecnológicos e, certamente, contribuirá para entendermos os mecanismos que o vírus utiliza para burlar a vigilância imunológica dos seres humanos”, afirma o professor da Faculdade de Medicina que está à frente da pesquisa em Belo Horizonte, Jorge Andrade Pinto.

Conforme os pesquisadores, a vacina não conseguiu aumentar os níveis de proteção de forma satisfatória, se comparado ao grupo que recebeu placebo. Ainda de acordo com os estudos, durante todas as visitas de acompanhamento, os voluntários foram orientados e estimulados à utilização de métodos de prevenção ao vírus já validados, na chamada prevenção combinada.

Para o professor Jorge Pinto, da Faculdade de Medicina da UFMG, os resultados negativos também colaboram para o avanço da ciência. Ele reforça que, mesmo sem uma vacina, as iniciativas de prevenção combinada ao HIV são fundamentais e devem ser combinadas com medidas biomédicas, comportamentais e estruturais. “Entre essas ações estão a profilaxia pré-exposição (PrEP), a profilaxia pós-exposição (PEP), a redução de danos, os métodos de barreira (como os preservativos) e as políticas públicas para a área”, destaca.

A pesquisa foi desenvolvida no âmbito da Rede HVTN e financiada em colaboração com a Johnson & Johnson. A pesquisa tinha como objetivo gerar proteção para vários subtipos de HIV. A metodologia contava com tecnologia de vetor viral (o adenovírus 26) e a proteína gp140. O produto contém cópias sintéticas, que são fabricadas em laboratório, de pedaços de HIV e que, portanto, não podem causar infecção.

Além do Brasil, outros oito países participaram da iniciativa. O estudo estava na fase de ensaio clínico 3. Ao todo foram 3.900 participantes ao redor do mundo.

Fonte: O Tempo

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