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Geração Z está mais exausta no ambiente de trabalho, aponta pesquisa

Redação16 de fevereiro de 20238min0
JovemZCansado
60% desta geração afirmam estar com exaustão e sensação de burnout, no entanto millennials não ficam para trás e 57% relatam os mesmos sintomas; dados fazem parte do relatório de bem-estar da Betterfly

Todas as gerações estão exaustas no ambiente de trabalho. No entanto, algumas têm sofrido mais que outras. É o que mostra o relatório de bem-estar 2022 da Betterfly, plataforma de benefícios corporativos que integra bem-estar, proteção financeira e impacto social. Segundo os dados, 60% da Geração Z (1995 – 2010) afirma estar com exaustão e sensação de burnout. No entanto, os Millennials (1981 – 1995) não ficam para trás: 57% relatam exatamente os mesmos sintomas.

Geração Z 

Além da exaustão e sintomas de burnout, a geração Z também alega outros pontos no seu ambiente de trabalho que afetam o seu bem-estar. A sobrecarga de trabalho também é um problema (47%), seguido da vontade de pedir demissão (45%) e falta de reconhecimento (44%), além de tratamento injusto (25%). Quando questionados quais os principais fatores considerados para aceitar um emprego, a geração elenca remuneração (25%), possibilidade de crescer e se desenvolver (22%) e flexibilidade de horário ou modalidade de trabalho remoto/híbrido (16%) com os três principais.

Millennials 

Como mencionado, a exaustão é uma questão para 57% dos Millennials e a sobrecarga de trabalho também afeta 53% deles. Diferente da geração Z, a falta de reconhecimento (46%) vem antes da vontade de pedir demissão (43%). O ambiente de trabalho inadequado é outro ponto que incomoda 31% desta geração. A remuneração é ainda mais importante para os Millennials: 30% considera o principal motivo para aceitar um trabalho, seguido da flexibilidade de horário ou modalidade de trabalho remoto/híbrido (15%) e possibilidade de crescer e se desenvolver (14%).

Geração X 

A Geração X (1965 – 1981) também está exausta (50%), sobrecarregada (49%) e sentindo falta de reconhecimento profissional (49%). O número só cai se comparado às outras gerações quanto o tópico é vontade de pedir demissão (34%). O salário segue sendo o principal motivo para aceitar um emprego (28%). Mesmo que em menor porcentagem, a flexibilidade de horário ou modalidade de trabalho remoto/híbrido (14%) e a possibilidade de crescer e se desenvolver (13%) segue no top três motivos.

Baby Boomers 

Na contramão das outras gerações, o principal problema dos Baby Boomers (1945 – 1964) não é a exaustão – apesar de também estar no top três motivos – mas sim a falta de reconhecimento, que afeta 48% dos profissionais. Na sequência temos a sobrecarga de trabalho (40%) e os sintomas de exaustão de burnout (38%). Já os motivos para aceitar um emprego seguem muito similares aos das demais gerações: remuneração (26%) e a possibilidade de crescer e se desenvolver (15%). No entanto, os Baby Boomers trouxeram outro ponto diferente das demais gerações: a possibilidade de conciliar vida pessoal e profissional (10%). O relatório também mostra que todas as gerações gostariam que a empresa onde trabalham melhorasse a sua oferta de benefícios. Isso vale para 80,1% da Geração X, 79,1% dos Baby Boomers, 75,6% dos Millennials e 72,3% da Geração Z.

Para Virgínia Vairo, head de Pessoas e Cultura da Betterfly no Brasil, é importante que os programas de bem-estar no local de trabalho contemplem todas as gerações e suas características. “Embora o tema seja, geralmente, associado às gerações Z e millennials, a força de trabalho de uma organização é composta de várias gerações, por isso é necessário compreender as características que formulam os valores de um grupo demográfico para determinar seus desejos e necessidades no ambiente de trabalho. O sucesso de um programa de bem-estar multigeracional depende de muitos fatores, um deles é a adaptação às necessidades e objetivos de cada colaborador da organização”.

Para o levantamento, a Betterfly ouviu mais de 4 mil trabalhadores em países como Brasil, Chile, Argentina, Colômbia, Espanha, Equador, México e Peru. A pesquisa foi realizada entre 27 de setembro e 06 de outubro, com homens e mulheres entre 18 e 65 anos. Os participantes tiveram a possibilidade de escolher mais de uma alternativa em suas respostas.

Sobre a Betterfly 

  • Nasce em 2018, como um aplicativo que transformava hábitos saudáveis em doações de alimentos para combater a desnutrição no mundo;
  • Em 2020, torna-se Betterfly e desenvolve a primeira plataforma que combina bem-estar, proteção financeira e impacto social;
  • O serviço é oferecido a empresas, para que seus colaboradores tenham acesso a benefícios como telemedicina, psicologia, nutrição, educação financeira, fitness e meditação, entre outros, e um seguro de vida dinâmico, que recompensa aqueles que adotam hábitos saudáveis com o aumento da cobertura e a possibilidade de fazer doações sociais;
  • Em junho de 2021, tornou-se a Insurtech latino-americana com maior valorização, após a série B, com investimento de US$60 milhões, anunciando expansão internacional, a começar pelo Brasil;
  • Em setembro de 2021, anunciou sua aliança com a Icatu;
  • Em fevereiro de 2022, anuncia a série C, com investimento de US$ 125 milhões, elevando seu patrimônio total para US$ 200 milhões e avaliação de mais de US$ 1 bilhão;
  • Em julho de 2022, adianta sua expansão para a Europa, via Espanha, com a aquisição da fintech Flexoh;
  • A empresa Betterfly está constituída como uma Public Benefit Company, um compromisso legal em que o propósito e o benefício social são tão importantes como a geração de lucro. Também é uma Empresa B certificada, que busca ser a melhor para o mundo e não a melhor do mundo;
  • A Betterfly opera no Chile, Brasil, Peru, Colômbia, México, Argentina e Espanha. Nos planos, os Estados Unidos, em 2023.
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