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Dor e/ou Sofrimento – por Antero Costa Filho

Redação3 de março de 20234min0
Dr Anteroficial
Os conhecimentos e as sabedorias só têm valor se passados à frente!

Ao tratar a dor física devemos considerar sempre o sofrimento psicológico. Indivíduos são únicos, porem todos somos semelhantes; nunca iguais! Idiossincrasia!

A dor (sintoma de que algo está em desequilíbrio) é um aviso do nosso organismo, através da sensibilidade dolorosa que nos protege. O sofrimento é um sentimento que mexe com nossas emoções, podendo descontrolar toda a máquina biológica. É a ameaça do desconhecido, o medo do imaginário, é o descontrole da situação, é nossa vulnerabilidade às agressões, é a angústia / ansiedade / tristeza / depressão / insônia que impede o sono reparador e necessário de energias físicas e mentais!

A falta de gerenciamento das nossas emoções, acrescida de pensamentos negativos, obsessivos e compulsivos, nos leva à fadiga física / mental / social / espiritual! É o esgotamento emocional, afetando tudo / todos! É a perda do foco/força/fé no aqui-agora, prejudicando o pessoal / o social / o profissional… com perda do bem-estar, de qualidade de vida, da felicidade, dos prazeres, enfim, deixamos de vivenciar a vida no aqui-agora!

Contagia todo o ambiente compartilhado, causando o verdadeiro caos; desordem, descontrole, confusão, desequilíbrio… um verdadeiro vazio existencial!

 

Nunca desista de não desistir!  Sofrimentos emocionais do passado, não resolvidos, podem e devem ser a causa das dores físicas exacerbadas do presente.                          “Ao abordar a árvore, considere toda a floresta onde ela se insere!”

A dor física (presente) podemos eliminar com analgésicos; o sofrimento psicológico (passado/presente/futuro) é algo mais abrangente, complexo, necessitando ser tratado com bom-senso das evidências da prática médica atual!

Devemos e podemos modelar nossos pensamentos negativos, cuidar do nosso corpo/mente com ‘remédios’ e se necessário ‘psicoterapias’ e finalmente pedir ajuda profissional (psiquiatra) com uso temporário dos psicotrópicos.

A empatia do primeiro relacionamento médico/paciente, a competência profissional, sua adesão aos tratamentos prescritos, faz toda a diferença na eficiência e eficácia dos tratamentos propostos e executados.

Psicotrópicos não curam! Aliviam sintomas mentais enquanto presentes no nosso corpo! Se você permitir, as psicoterapias modulam sua percepção do mundo compartilhado, melhorando ou até curando seu sofrimento. Analgésicos eliminam a dor física!

“O remédio mais usado em medicina é o próprio médico e este precisa ser conhecido em suas  ‘posologias / efeitos colaterais / toxicidades’; como os demais medicamentos.”                                                                  Michael Balint

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