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Bolsa cai para perto de 100 mil pontos em dia de cautela com bancos globais

Redação15 de março de 20237min0
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Na B3, as maiores quedas nesta manhã estavam concentradas no setor de commodities.

A desconfiança em relação aos bancos, após a quebra de duas instituições financeiras nos Estados Unidos na semana passada, e potencializada pela crise do Credit Suisse, cujas ações despencaram cerca de 30% nesta quarta-feira, derrubam os mercados em todo o mundo. No Brasil não é diferente. O Ibovespa, principal indicador da B3, recua 2%, caindo para 100.878,28 pontos.

Na B3, os papéis de bancos recua até 2%, enquanto as ações do setor de petróleo e ligadas ao minério de ferro recuam mais, com CSN ON, por exemplo, cedendo mais de 5%, efeito das preocupações sobre o impacto de uma crise financeira sobre a economia global.

“Hoje realmente é um dia de aversão a risco nos mercados. Essa narrativa da falência de bancos segue ganhando força, em meio a temores de um risco sistêmico”, avalia Lucas Martins, especialista em renda variável da Blue3. Em Nova York, a ação do First Republic operava em baixa de 18,33% às 12h16 (de Brasília), após a S&P rebaixar o rating do banco americano, de A- a BB+, ou seja, retirando seu grau de investimento. O First Republic é um dos bancos de médio porte nos EUA que foram fortemente afetados pela quebra do Silicon Valley Bank, na sexta-feira, 10, e do Signature Bank, no domingo, 13.

A queda do Credit Suisse, por sua vez, deve-se ao fato de seu principal acionista, o Saudi National Bank (SNB), ter descartado a hipótese de oferecer mais ajuda à instituição, que enfrenta sérias dificuldades desde 2022.

Commodities

Na B3, as maiores quedas nesta manhã estavam concentradas no setor de commodities. CSN (-5,60%), 3R Petroleum (-4,40%), Gerdau (-4,43%), Metalúrgica Gerdau (-4,18%) e Prio (antiga PetroRio, -4,07%) estão entre as maiores baixas. “É mais um contexto global, macro, se sobrepondo e derrubando commodities, consequentemente impactando os papéis atrelados”, comenta Rafael Passos, analista e sócio da Ajax Asset.

Juros futuros e dólar

As taxas dos depósitos interfinanceiros (DIs) começaram o dia em queda, nos vencimentos curtos, e ligeira alta nos mais longos. O recuo dos retornos dos Treasuries nos EUA contribui para o viés de baixa na ponta curta da curva local. Já as taxas longas passaram a subir, puxadas pela valorização do dólar ante o real, em linha com a tendência da moeda americana no exterior.

O mercado projeta que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá ser menos agressivo em sua política monetária a partir da reunião da próxima semana. Nas apostas no CME Group, que estão voláteis, cresceu a chance de estabilidade dos Fed Funds como forma de evitar crise no setor bancário global.

Dólar tem alta nesta quarta-feira, 15. Foto: Gary Cameron/Reuters

Dólar tem alta nesta quarta-feira, 15. Foto: Gary Cameron/Reuters© Fornecido por Estadão

O dólar segue em alta, mas cotado abaixo de R$ 5,30 no mercado à vista. Às 10h45, a moeda americana subia 0,43%, cotada a R$ 5,2799.

ARAMIS MERKI II, GABRIEL BUENO DA COSTA, LUCIANA XAVIER, MARIA REGINA SILVA E SILVANA ROCHA

(Conteúdo Estadão)

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