Distúrbios Mentais – por Antero Costa Filho

Sem dúvida beira à perfeição!

            Corpo / Mente / ‘Alma’

Os transtornos ou disfunções ou “Distúrbios Mentais” podem ocorrer com todos nós em qualquer fase da vida, com diferentes nuances sintomáticas, podendo ser ‘leves’ / ‘moderados’ / ‘graves’. São males silenciosos, insidiosos, poderosos, surpreendentes, merecendo mossa atenção e atuação, e, se necessário encaminhando ao profissional da mente.

• Existem profissionais específicos: Psicólogos e/ou Psiquiatras e Psicanalistas.

Qualquer um de nós está sujeito à distúrbios mentais. Ao interferirem no convívio social, podemos e devemos encaminhar os ‘desajustados’ ao especialista.

A disfunção mental ou psíquica acaba afetando toda a ‘Máquina Biológica’ (copo / mente / ‘alma’), ou seja, adoecemos pelo desequilíbrio emocional e comportamental!

Os mais comuns (prevalentes) são:

• Ansiedade
• Depressão
• Transtorno bipolar
• Transtorno obsessivo compulsivo TOC
• Esquizofrenia
• Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade TDAH
• Transtorno de espectro autista TEA

O diagnóstico só deve ser firmado pelo especialista em saúde mental, e pode levar muito tempo. Geralmente é realizada uma avaliação cognitiva (conhecimentos), emocional (sentimentos), comportamental, além do histórico familiar e individual (genoma).

Atenção! Mitos, preconceitos, displicências, fugas, podem afetar a “janela terapêutica” e prejudicar o prognóstico final! Outros profissionais da área médica podem e devem ser consultados, caso necessário!

Prevenção: ‘aforismo dos tempos’ (Sabedorias)

“Mente sã, corpo são.”

 Sabemos que o inverso é verdadeiro, mas, insistimos nos pensamentos negativos, nos comportamentos emotivos explosivos (instintivos), nas escolhas corruptas / egocêntricas / egoístas. Ouvimos, vemos e somos donos da razão, com um celular na mão! Ignoramos a intuição que nos transcende e é a voz do coração que nos faz escutar e enxergar. Carregamos uma carga absurda de ‘inutilidades’, que nos destrói aos poucos… e nos esquecemos de agradecer pela oportunidade de vivenciar a vida. Dádiva divina!

“A Bagagem não pesa, o caminho não cansa e os pés não reclamam quando o que se carrega é o AMOR” (Rachel Carvalho)

Quando procuramos o profissional temos diálogos não assertivos, resistência a aceitar o relacionamento empático, desconfiamos da competência do profissional e ficamos “cegos/surdos/mudos”. Esperamos milagre! Sim, existem para aqueles que colaboram!

Acreditamos no poder curativo imediato dos psicotrópicos, que não existe. Existe sim seu efeito modulador dos sintomas dos distúrbios psíquicos enquanto atuam no organismo, permitindo as psicoterapias eficientes e eficazes, com poder de cura!

Distúrbios mentais afetam o humor, o comportamento do indivíduo, seu raciocínio racional, sua atenção, tira sua concentração e memória. Comprometem o físico. Comprometem o convívio sociocultural! Isolam o indivíduo do convívio social natural.

Precisamos, ao tratar a doença, considerar o doente como um todo, integrado no seu ambiente compartilhado. Somos seres sociais e interdependentes!

A ansiedade /depressão /‘insônia’ prevalecem nos dias atuais e costumam andar de mãos dadas. Estas disfunções afetam toda a “Máquina Biológica” (corpo/ mente/ ‘alma’). São distúrbios mentais prevalentes no consultório médico geral.

A ansiedade patológica é multifatorial, mas, sempre ligada a preocupações com instabilidade emocional. Nos sentimos desconfortáveis, com dores cervicais e no peito, falta de ar, tensão muscular e sensação de sufocamento. Angustiado, medroso e insone!

Na depressão (TDM) encontramos alternâncias de sentimentos negativos, com tristezas sem fim e sem causa aparente. Existe perda de energias, fadiga crônica, mau humor e insônia. Falta de concentração, de memória, isolamento social e distúrbios de apetite.

Psicotrópicos (sem poder de cura!) são excelentes ‘instrumentos’ (e não bengalas), se temos um diagnóstico correto, respeitamos os princípios científicos da farmacologia e as orientações do profissional da saúde mental.

As psicoterapias (com poder de cura) são imprescindíveis na prevenção de recaídas a longo prazo. Todas as modalidades psicoterápicas devem surtir efeito com/sem/apesar do uso de psicotrópicos, utilizados como instrumentos e não como bengalas. São drogas lícitas (medicamentos) de grande utilidade e imprescindíveis no ‘status quo’ da medicina do III milênio!

Ao tratar dos “Distúrbios Mentais” devemos cuidar do “Indivíduo” como um todo. As variáveis físicas / mentais / sociais / ambientais, etc… devem ser consideradas. Devemos levar em conta: Quem? Como? Quando? Por que?

 Todo tratamento do ser humano (indivíduo) deve ser personalizado.