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PM cancela folgas e adota modelo de Eleições para garantir segurança nas escolas

Redação20 de abril de 20234min0
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Policiais que estariam de folga, em cursos de formação e os atuantes no serviço administrativo foram convocados para a operação

A Polícia Militar cancelou folgas e adotou um modelo semelhante ao das Eleições para garantir a segurança nas escolas das redes pública e privada de Minas Gerais. A ação é realizada diante da insegurança quanto à possibilidade de ataques nas unidades de ensino do Estado. “Todo o efetivo, do soldado mais moderno ou mais antigo, está envolvido nessa ação. Não é todo mundo, mas é quase na totalidade”, disse o tenente-coronel Flávio Santiago.

A operação ocorre em todas as cidades do Estado. Os trabalhos nesta quinta-feira (20) são complementares a Operação de Patrulhamento Escolar, que teve início no dia 10 de abril. “Hoje estamos com essa operação, com a proteção escolar. É a presença dos militares de forma física, com o patrulhamento, além dos serviços de ronda, em contato com toda a comunidade”, explicou o tenente Alberto, da PMMG.

Na 4ª Região Militar, que atende 86 municípios da Zona da Mata, o policiamento foi reforçado e folgas foram canceladas. “Nesta quinta-feira, a exemplo de todo o Estado de Minas Gerais, em mais uma ação da Operação Proteção Escolar, durante todo o dia, haverá lançamento de efetivo em todas as regiões, inclusive com incremento de policiais que estariam de folga, que estão em cursos de formação e os atuantes no serviço administrativo”, diz a nota do comando da região.

Embora a comunidade escolar relate a sensação de insegurança, o tenente-coronel Flávio Santiago garante que as unidades de ensino estão seguras e que não foram registrados casos de ameaça até o final da manhã desta quinta-feira (20). “É uma resposta para as pessoas, nós estamos à disposição. Essa operação é mais uma resposta à sensação do medo, do que a possibilidade de um ataque real”, afirma.

Com medo de novos episódios de violência, pais e responsáveis de alunos deixaram de enviar crianças e adolescentes para as escolas nesta quinta-feira, 20 de abril. Eles temem a possibilidade de ataques na data que remete ao Massacre de Columbine, ocorrido em 1999, quando 15 pessoas morreram em uma escola dos Estados Unidos, e ao aniversário do ditador Adolf Hitler, líder do nazismo alemão.

Especialista em segurança pública do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública, Cláudio Beato afirma que a ação da polícia é ineficiente, e que a corporação junto às autoridades de seguranças deveriam investir em serviços de inteligência. “Isso é muito mais importante que a presença física, por exemplo. O que a gente vê nesses casos de ataques é que existe uma reprodução da violência. Então quando existe essa mobilização da polícia, mesmo a partir de uma mentira, isso pode incentivar outros casos”, avalia.

Fonte: O Tempo

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