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Médico indiciado por estupro que seguia com registro ativo está foragido no Sul de Minas

Redação21 de abril de 20235min0
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Cirurgião também foi indiciado por violência sexual mediante fraude e já foi denunciado por 7 mulheres

O cirurgião plástico Hudson de Almeida, de 53 anos, indiciado por violência sexual e por estupro de vulnerável mediante fraude em Alfenas, no Sul de Minas,  está foragido.    A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) requereu pela prisão preventiva e o cirurgião não foi encontrado.

Em 7 de abril, a  Itatiaia mostrou que o médico tinha o registro ativo e podia atender pacientes mesmo após o indiciamento. Nesta sexta-feira (21), a reportagem voltou a entrar em contato com o Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais (CRM-MG) e aguarda novo posicionamento.

A reportagem teve acesso às denúncias feitas por pacientes entre 2020 e 2022 que relatam como o médico agia.   Nos episódios, ele aproveitou-se da relação médico-paciente, a qual envolve confiança, simulando exames ou outros procedimentos para apalpar os corpos das vítimas. A identidade delas não será revelada, assim como detalhes dos casos.

Avental não era ‘sexy’

Em um dos registros, a vítima conta que foi para o consultório fazer um procedimento, mas o cirurgião pediu para fazer uma avaliação do corpo com o intuito de “verificar as possíveis intervenções”.

Em seguida, pediu para a paciente vestir um avental e ficar somente com peças íntimas. Logo, o homem disse que o avental  “não era sexy”.

Em outro relato, consta que o homem se aproveitou da ausência da secretária que costumava acompanhar as consultas. Hudson teria dito que faria uma massagem na paciente para tratar um edema  e melhorar a cicatrização provocada por um erro próprio em cirurgia íntima. As vítimas contam que, em um primeiro momento,  as ações pareciam parte da consulta.

Em um dos episódios registrados na polícia, houve a conjunção carnal – comprovada por exames incluídos inquérito da polícia. Nas outras denuncias, a violência sexual ocorreu por meio de atos libidinosos e  assédio verbal (comentários invasivos).

Em coletiva de imprensa, a delegada Rafaela Franco explicou que os crimes relacionados às outras vítimas prescreveram, o que não significa que não devem ser denunciados. “O somatório desses depoimentos é extremamente relevante para traçar o comportamento do investigado e pode reforçar e influenciar os casos em que ele será processado criminalmente”.

Médico já  foi indiciado em 2021

Em 2021, o médico, que também era professor universitário, foi indiciado por estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude. Esse caso segue na Justiça.

A reportagem da Itatiaia entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e com a universidade em que ele lecionou e não teve retorno até esta publicação.

CRM e SBCP

No início do mês, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais (CRM-MG) disse ter recebido denúncia relacionada à violação sexual e informou que instaurou sindicância para apuração dos fatos.

“Todas as denúncias recebidas, formais e de ofício, são apuradas de acordo com os trâmites estabelecidos no Código de Processo Ético Profissional (CPEP), tendo o médico amplo direito de defesa e ao contraditório. Em conformidade com o CPEP todos os processos correm sob sigilo”, diz o órgão.

A defesa 

No início do mês, a reportagem da Itatiaia entrou em contato com o consultório do médico e foi informada que a agenda está fechada e sem data para novas consultas. Em três tentativas da reportagem na última semana, a secretária, ao ser informada que conversava com o jornalista, disse que não estava ouvindo bem e desligou a ligação. A reportagem também enviou mensagem via aplicativo, mas continuou sem retorno.

Mensagens enviadas em uma rede social também ficaram sem resposta. Dias depois, o perfil foi deletado.

O espaço continua aberto caso o médico Hudson de Almeida queira se manifestar.

Fonte: Itatiaia

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