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Mortes por câncer de ovário devem crescer 50% até 2040; veja como se prevenir

Redação8 de maio de 20237min0
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No dia 8 de maio, médicos chamam a atenção para a importância de se diagnosticar cedo a doença que atinge 7.300 mulheres pro ano no Brasil

“Nenhuma Mulher Fica Para Trás” é o tema da campanha deste ano para o dia mundial de conscientização sobre o câncer de ovário, que acontece nesta segunda-feira, dia 8 de maio. A intenção é enfatizar a importância de se disseminar informações sobre rastreamento, sintomas e diagnóstico precoce para todas as mulheres.

O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer do colo do útero. Conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2023, são estimados 7.310 novos casos da doença no Brasil.

Segundo o New Global Cancer Data, o número de mulheres diagnosticadas com câncer de ovário e mortes aumentará em 42% e 50%, respectivamente, até 2040, no mundo. A previsão acontece porque apenas cerca de 20% das mulheres recebem um diagnóstico precoce desse câncer (enquanto está no estágio I ou II) antes de sua eventual progressão.

“O câncer de ovário demora a apresentar indícios, o que leva a mulher a não desconfiar da doença. É importante que cada uma conheça bem o seu próprio corpo, pois alguns sintomas são sutis como inchaço abdominal ou sensação de estômago cheio rapidamente após as refeições, dor pélvica (um pouco diferente da cólica menstrual, porém contínua), mudanças no hábito intestinal (diarreia ou constipação), perda de peso de forma rápida e fraqueza”, explica o ginecologista e cirurgião oncológico do Hospital São Lucas, Dr. José Carlos Barboza Gama Filho.

Por isso, o ideal é que as mulheres consultem regularmente o ginecologista. Os dois exames mais utilizados na pesquisa deste tipo de câncer são o ultrassom transvaginal e o exame de sangue do marcador CA-125.

Confira as características do câncer de ovário, de acordo com o Ministério da Saúde:

Sinais e sintomas:

Na fase inicial, o câncer de ovário não causa sintomas específicos. À medida que o tumor cresce, pode causar pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou pernas, náusea, indigestão, gases, prisão de ventre ou diarreia e cansaço constante.

Tratamento:

A doença pode ser tratada com cirurgia ou quimioterapia. A escolha vai depender, principalmente, do tipo histológico do tumor, do estadiamento (extensão da doença), da idade e das condições clínicas da paciente e se o tumor é inicial ou recorrente.

Prevenção:

As mulheres devem estar atentas aos fatores de risco, manter o peso corporal saudável e consultar regularmente o seu médico, principalmente a partir dos 50 anos.

A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas, mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença, porém, o diagnóstico precoce desse tipo de câncer é possível em apenas parte dos casos, pois a maioria só apresenta sinais e sintomas em fases mais avançadas.

Devem ser investigados:

  • Inchaço abdominal;
  • Dor abdominal;
  • Perda de apetite e de peso, fadiga;
  • Mudanças no hábito intestinal e/ou urinário.

Na maior parte das vezes esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados, principalmente se não melhorarem em poucos dias.

Fatores de risco:

  • Idade: A incidência de carcinoma epitelial de ovário aumenta com o avanço da idade.
  • Fatores reprodutivos e hormonais: O risco de câncer de ovário é aumentado em mulheres com infertilidade e reduzido naquelas que tomam contraceptivos orais (pílula anticoncepcional) ou que tiveram vários filhos. Por outro lado, mulheres que nunca tiveram filhos parecem ter risco aumentado para câncer de ovário.
  • A primeira menstruação precoce (antes dos 12 anos) e a idade tardia na menopausa (após os 52 anos) podem estar associadas a risco aumentado de câncer de ovário.
  • A infertilidade é fator de risco para o câncer de ovário, mas a indução da ovulação para o tratamento da infertilidade não parece aumentar o risco de desenvolver a doença.
  • História familiar: Histórico familiar de cânceres de ovário, colorretal e de mama está associado a risco aumentado de câncer de ovário.
  • Fatores genéticos: Mutações em genes, como BRCA1 e BRCA2, estão relacionadas a risco elevado de câncer de mama e de ovário.
  • Excesso de gordura corporal.

Fonte: O Tempo

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