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ALMG analisa reajuste da educação; segurança pública se reúne para decidir estratégias de pressão

Redação19 de junho de 20236min0
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Governo Zema afirma que valoriza os servidores, mas que não fará promessas que não poderá cumprir

A semana na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) terá discussões importantes envolvendo os servidores da educação e também da segurança pública. Nesta segunda-feira (19), será realizada a partir das 13h uma assembleia geral das forças de segurança para discutir detalhes sobre o estado de estrita legalidade, medida que tem como objetivo pressionar o governo de Minas a conceder 35% de reajuste para a categoria.

Enquanto o governo não atende ao pedido, os policiais civis, militares e penais realizam apenas atividades essenciais e cumprem à risca os padrões que estão estabelecidos nos manuais da categoria.

Os sindicatos afirmam que os policiais deixaram de utilizar recursos particulares durante as atividades; não embarcam mais em viaturas em más condições de uso ou sem revisões; e não atuam em casos em que estão em inferioridade numérica.

Presidente da Comissão de Segurança Pública da ALMG, Sargento Rodrigues (PL) afirmou à Itatiaia que o “estado de estrita legalidade” é o único recurso para as categorias demonstrarem insatisfação sobre o posicionamento do governo de Minas. A Constituição proíbe que policiais façam greve.

“O que restou à força policial é demonstrar ao governo que hoje muitos policiais trabalham, eu diria, sem o cumprimento da lei. Fazendo para mais porque às vezes falta viatura em bom estado de conservação, falta colete, a delegacia às vezes está caindo aos pedaços, o efetivo tem levado ao adoecimento e ao suícidio”, disse ele.

“A segurança pública só funciona bem hoje pela boa vontade e pelo sacrifício do servidor. Só que o servidor está cansado de fazer sacrifício e não ter o mínimo de reconhecimento por parte do servidor”, acrescentou.

Piso da educação

Já o reajuste dos servidores da educação está na ALMG e prevê uma recomposição 12,84% retroativa a janeiro e o pagamento do piso nacional da categoria proporcional às 24 horas semanais trabalhadas em Minas Gerais.

Os professores não concordam com os valores e reivindicam o pagamento de cerca de 15% de reajuste e o pagamento do piso integral de R$ 4.420 reais.

Oposição ao governo Zema na Assembleia, Lohanna França (PV) defende o reajuste não apenas para a categoria, mas para todos os servidores. “A única classe que tem um fundo constitucional que aumenta ano após ano até 2026 é a educação. O Fundeb prioriza o pagamento dos professores”, disse ela.

“Apesar disso, nós do bloco Democracia e Luta não entendemos que apenas o reajuste da educação é necessário. Pelo contrário, nós lutamos pelo reajuste para todos os servidores. Os servidores da segurança pública estão na nossa luta, os servidores da saúde estão na nossa luta. É preciso dizer que eles estão mais na nossa luta do na luta de alguns, não todos, deputados que dizem defender a segurança pública, mas como são base do governo não querem se indispor com o governador para fazer essa devida pressão”, concluiu Lohanna.

Responsabilidade fiscal

Questionado pela Itatiaia sobre a insatisfação dessas categorias, o secretário de Governo, Igor Eto (Novo), afirmou que o governo Zema não cederá à pressão e nem fazer promessas que não podem ser cumpridas. Ele não cravou uma data para apresentar os projetos de lei com o reajuste das forças de segurança e também do funcionalismo público em geral.

“Não adianta a gente simplesmente ceder à pressão de ‘A’ ou de ‘B’ e o estado fazer uma promessa que daqui a pouco tempo quem pagará a conta serão todos os mineiros e principalmente os servidores, que deixarão de receber os salários em dia e voltarão a receber parcelado. Para nós, isso não faz sentido”, declarou ele.

“A gente reconhece, compreende e valoriza a pauta dos servidores de Minas Gerais em relação à recomposição. A gente só não pode fazer uma promessa que não vamos dar conta de cumprir. O governo do estado está sempre estudando condições e formas de valorizar o nosso servidor”, continuou o secretário.

Fonte: Itatiaia

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