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Em menos de 6 meses, MG registra o dobro de mortes por dengue em relação a 2022

Redação27 de junho de 20235min0
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Casos de chikungunya também estão em alta no Estado

A atualização divulgada nessa segunda-feira (26) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) aponta a gravidade das arboviroses neste ano em Minas Gerais. Segundo a pasta, foram 132 mortes por dengue apenas neste ano. O número é exatamente o dobro dos 66 óbitos registrados em todo o ano passado.

Além das 132 vítimas, o Estado investiga ainda outras 129 mortes suspeitas pela dengue. A doença foi diagnosticada em 228.870 pessoas. Outros 397 mil casos são tidos como prováveis pelo Estado.

Os casos de febre chikungunya também estão em alta. Minas Gerais tem quase 47 mil casos confirmados e 28 óbitos, além de outros 17 em investigação. Dados do Ministério da Saúde apontavam, na última atualização, que o país inteiro tinha 57 mortos e 127 mil prováveis para essa doença.

O zika vírus segue sem registrar vítimas no Estado. São 37 casos confirmados e outros 199 prováveis. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 39,6% dos criadouros do mosquito da dengue são caixa d’água e tambores, enquanto outros 36,45% estão em vasos, garrafas, calhas, lajes e depósitos.

Com 24 mil casos, Uberlândia é a cidade que mais registrou dengue no Estado. A vizinha Uberaba foi onde mais pessoas morreram pela doença, com 11 vítimas. Montes Claros, no Norte de Minas, tem mais casos e mais mortes por chikungunya.

Cuidados

  • Eliminar água armazenada em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção é a melhor forma de evitar a proliferação do Aedes aegypti;
  • Deixe sempre bem tampados e lave com bucha e sabão as paredes internas de caixas d’água, poços, cacimbas, tambores de água ou tonéis, cisternas, jarras e filtros;
  • Não deixe acumular água em pratos de vasos de plantas e xaxins. Coloque areia fina até a borda do pratinho;
  • Plantas que possam acumular água devem ser tratadas com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas;
  • Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável etc.) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo;
  • Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, caso precise mantê-los, guarde em local coberto;
  • Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechado. Em banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana;
  • Retire sempre a água acumulada da bandeja externa da geladeira e lave com água e sabão;
  • Sempre que for trocar o garrafão de água mineral, lave bem o suporte no qual a água fica acumulada;
  • Mantenha sempre limpo: lagos, cascatas e espelhos d’água decorativos. Crie peixes nesses locais, eles se alimentam das larvas dos mosquitos;
  • Lave e troque a água dos bebedouros de aves e animais no mínimo uma vez por semana;
  • Limpe frequentemente as calhas e a laje das casas, coloque areia nos cacos de vidro no muro que possam acumular água;
  • Mantenha a água da piscina sempre tratada com cloro e limpe-a uma vez por semana. Se não for usá-la, evite cobrir com lonas ou plásticos;
  • Mantenha o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas, limpando os latões e mantendo as lixeiras tampadas.
  • Não jogue lixo em terrenos baldios, construções e praças;
  • Permita sempre o acesso do agente de controle de zoonoses em residência ou estabelecimento comercial.

Fonte: O Tempo

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