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Corte na Selic muda financiamento do carro e rotativo do cartão de crédito; veja

Redação3 de agosto de 20235min0
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A redução da taxa de juros Selic também pode afetar o crédito consignado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

A redução na taxa básica de juros, que nesta quarta-feira (2) caiu para 13,25% ao ano, terá efeito para quem busca compras a prazo, financiamento de carros e usa o rotativo do cartão de crédito. A medida também pode afetar o crédito consignado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). E também altera a renda fixa. O corte de 0,5 ponto percentual, ocorrido nesta quarta-feira, foi o primeiro em três anos. A taxa foi para 13,25% ao ano. Em junho de 2020 estava em 2%.

Segundo Miguel José Ribeiro de Oliveira, da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças), há um deslocamento grande entre a Selic e as taxas de juros cobradas aos consumidores -que na média da pessoa física atingem 126,26% ao ano. A variação entre as duas pontas, diz, é de mais de 800%.
“Isoladamente, uma queda pouco impacto traz. Entretanto, as várias reduções esperadas no conjunto já vão fazer a diferença”, afirma Oliveira.

Quanto menor a Selic, mais em conta fica para o consumidor pegar crédito. Mas a queda nos juros de empréstimos e financiamentos demora a chegar no bolso porque outros elementos influenciam o custo das prestações, como risco de inadimplência e política monetária.

Pelos cálculos da Anefac, com a redução de 0,5 ponto percentual na Selic, a diferença na parcela de um carro de R$ 40 mil financiado em 60 meses é de R$ 11,32 a menos em cada prestação. Porém, no final do financiamento, o consumidor terá deixado de pagar R$ 679,10.

Um empréstimo pessoal de R$ 5.000, financiado em 12 meses, teria parcela mensal de R$ 536,79 com a Selic anterior, a 13,75% ao ano. A mesma parcela com a nova taxa de juros cai para R$ 535,55. A diferença é de R$ 1,24.

Em outra simulação, a prestação de uma geladeira de R$ 1.500 comprada no crediário fica R$ 0,39 mais barata com a nova taxa básica de juros. A taxa que, de agosto de 2020 a 17 de março de 2021 se manteve em 2%, aumentou a cada reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) até atingir os 13,75%. Numa tentativa de frear a inflação, o Banco Central segurou a Selic por um ano.

TAXAS MÉDIAS DE JUROS PRATICADAS PELO MERCADO – PESSOA FÍSICA

Para as empresas, o impacto da nova Selic também não é imediato. A que recorrer a bancos para o seu capital de giro terá redução em torno de 1,82% na prestação mensal. Por exemplo, um empréstimo de R$ 50 mil com prazo de pagamento de 90 dias tinha juros de R$ 3.373,13, agora, serão de R$ 3.310,49. No desconto de duplicatas pelo prazo de 90 dias no valor R$ 20 mil está prevista uma redução de R$ 25 nos juros pagos.

BANCO DO BRASIL REDUZ TAXAS

Poucos minutos após a decisão do Copom de baixar a taxa Selic para 13,25% ao ano, o Banco do Brasil anunciou redução nas suas taxas de juros, com foco no empréstimo consignado do INSS.

Os juros do consignado caíram de 1,81% ao mês para 1,77% ao mês, na faixa mínima, e de 1,95% ao mês para 1,89% ao mês no patamar máximo. Hoje, a taxa do empréstimo com desconto direto no benefício previdenciário está em 1,97% ao mês para o empréstimo pessoal e 2,89% ao mês para o cartão de crédito e o de benefício.

Segundo o banco, também houve corte em empréstimos para pessoa jurídica e micro e pequenas empresas, conforme o relacionamento dos clientes com os bancos. Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, afirma que a queda na Selic quebra o ciclo de alta da taxa, o que pode beneficiar o crescimento da economia, e diz que a decisão do banco estatal de também diminuir suas taxas está em consonância com o cenário macroeconômico. “Nossa redução observa boas práticas bancárias.”

(ANA PAULA BRANCO/Folhapress)

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