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Brasil na lista: estudo revela que até 2050 cidades do mundo irão ‘fritar’ com calor extremo

Redação20 de setembro de 20233min0
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Cinco milhões de pessoas enfrentarão calor extremo pelo menos um mês por ano até 2050

A onda de calor que atinge o Brasil está longe de acabar. É o que aponta um estudo feito pelo Washington Post e pela CarbonPlan que detalha que o mundo vive dias extremamente quentes, que colocam a saúde em risco, e que essa onda de calor vai durar até 2050, atingindo 5 milhões de pessoas, mais da metade da população do planeta, com temperaturas acima de 32°C.

No Brasil, a cidade que deve sofrer com mais de 6 meses de dias intensamente quentes é Belém. A previsão do estudo é que o calor extremo dure 222 dias o que representa um salto equivalente a seis meses em relação aos dados dos anos 2000.

De acordo com o estudo, até 2050 mais da metade da população no mundo estará exposta a pelo menos um mês de calor extremo, que ameaça a saúde quando estão expostas ao sol. A análise calculou uma forma aproximada de “temperatura de globo de bulbo úmido”, uma métrica que combina temperatura, umidade, luz solar e vento. Os cientistas consideram o padrão ouro para avaliar como o calor prejudica o corpo humano.

O estudo alerta que os riscos para a saúde são enormes, mesmo para as pessoas que escapam da radiação solar. Até 2050, a previsão é de que 1,3 milhão de pessoas estarão expostas, a menos que consigam encontrar algum tipo de arrefecimento, contra 500 milhões em 2030.

Epidemia de calor

O estudo chama de epidemia essa nova onda de calor extremo, pois ela representa uma das ameaças mais graves para a humanidade, embora ela não vai atingir o mundo de forma uniforme.

“Embora certas partes dos países ricos registem um aumento dentro de alguns dias, a maior parte do perigo surgirá nos países pobres, em regiões já quentes, como o Sul da Ásia e a África Subsariana, que carecem de ar condicionado generalizado e de outras vantagens, como sistemas avançados de cuidados de saúde”, detalham os cientistas.

De acordo com o estudo, 80% da população afetada por dias extremamente quentes viverá em países cujo produto interno bruto per capita, estimado em 2030, seja inferior a U$ 25 mil dólares (R$ 121.400) — um quarto do PIB per capita previsto para os Estados Unidos — enquanto apenas 2% viverão em países com um PIB per capita de U$ 100 mil (R$485.600).

A análise de dados climáticos foi feita pelo The Washington Post e pela CarbonPlan, uma organização sem fins lucrativos que desenvolve publicamente dados e análises climáticas disponíveis.

Fonte: Itatiaia

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