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Casos de chikungunya crescem 624% em 2023 e período chuvoso acende alerta em MG

Redação4 de janeiro de 20244min0
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Os casos da doença passaram de 13 mil em 2022 para 95 mil no ano passado; Montes Claros e Ipatinga são as cidades com mais registros

Se em 2022 os 853 municípios de Minas Gerais registraram 13.137 casos prováveis de chikungunya, no ano passado esse dado saltou para 95.152, um aumento de 624% entre os dois períodos. O dado faz parte do Boletim Epidemiológico de Arboviroses Urbanas (Dengue, Zika e Chikungunya), divulgado esta semana pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).

Apesar de ser a cidade mais populosa do Estado, Belo Horizonte não lidera o ranking dos municípios com mais casos da doença. Montes Claros, no Norte de Minas, registrou um total de 11.628 casos prováveis de chikungunya em 2023. Em seguida aparece Ipatinga, no Vale do Aço, com 5.975 registros. Os dois municípios registraram 7 e 3 mortes, respectivamente.

BH só aparece na terceira colocação, com 5.975 casos prováveis da doença e duas mortes confirmadas. Na lista aparecem em quarto lugar Sete Lagoas, na região Central, com 5.541 casos prováveis, e Contagem, na região metropolitana, com 3.686 registros.

O infectologista Unaí Tupinambás explica que o aumento nos casos de chikungunya já era sentido desde o verão de 2023, mas que, neste ano, o vírus dá indícios de que também será muito importante. “A orientação é a mesma da dengue. Precisamos eliminar os criadouros do Aedes aegypti para ficar livres de três doenças (zika, dengue e chikungunya). Por isso precisamos ficar muito atentos neste período chuvoso”, alertou o especialista.

A SES-MG foi procurada pela reportagem para falar sobre o aumento expressivo nos casos de chikungunya no Estado e, também, acerca das ações para frear o avanço da doença. Entretanto, até a publicação desta reportagem a pasta ainda não havia se posicionado. Assim que a resposta for recebida, ela será incluída no texto.

Sintomas da doença podem perdurar por até 1 ano

A chikungunya é uma doença causada pelo vírus de mesmo nome e que é transmitida tanto pelos mosquitos que passam a dengue e como pelos responsáveis pela febre amerela (Aedes albopictus). Os sintomas aparecem depois de uma semana de infecção, causando febre e dor nas articulações que surgem subitamente. Entre os sintomas também aparecem a dor muscular, dor de cabeça, fadiga e erupção cutânea.

Segundo Unaí Tupinambás, apesar da maioria das pessoas verem os sintomas desaparecerem em cerca de uma semana, outras experimentam o chamado quadro “pós-infeccioso”.

“Algumas pessoas têm dores articulares, às vezes até incapacitantes, e precisam de medicação mais prolongada e de controle médico especializado. Esse quadro pode se arrastar durante seis meses a até um ano, com o paciente necessitando de medicamentos reumáticos para reduzir as dores”, concluiu o infectologista.]

Fonte: O Tempo

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