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Etanol perde espaço nos tanques dos carros brasileiros

Redação23 de fevereiro de 20246min0
Posto de combustível
Em 2019, ele respondeu por 30% do combustível consumido por veículos no país. No final do ano passado, o índice estava em 20%

Na era em que as preocupações ambientais estão na ordem do dia, é curioso como o etanol, combustível menos poluente, perde espaço no Brasil. Em 2019, ele respondeu por 30% do combustível consumido por veículos no país. No final do ano passado, o índice estava em 20%. Segundo especialistas do setor, há uma razão principal para isso: os consumidores desconhecem as vantagens financeiras do uso do etanol e, por isso, preferem a gasolina. No aspecto sustentável, segue imbatível. Em 20 anos de uso desse tipo de combustível no Brasil, 620 milhões de toneladas de CO2 deixaram de ser lançadas na atmosfera, segundo cálculos feitos pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). Estudos recentes também mostram que, ao se levar em consideração a vida completa do veículo, o tipo de motor, o material utilizado e a fonte de energia, o etanol é mais “ecológico” até do que os carros elétricos.

Depois de 3 anos, Vale volta a fazer aquisições

A Vale voltou às compras. Depois de 3 anos sem realizar aquisições, a empresa incorporou 15% da divisão de minério de ferro do grupo britânico Anglo American. O acordo abrange o complexo conhecido como Minas-Rio, formado por uma usina em Minas Gerais e um mineroduto de 529 km conectado ao Porto do Açu, no Rio de Janeiro. Pelo acordo, a mineradora brasileira está desembolsando US$ 157,7 milhões, mas o valor final vai depender da cotação do preço de minério ao ferro nos próximos 4 anos.

Hyundai ignora crise e anuncia investimentos no Brasil

Apesar de a indústria automotiva brasileira ter empolgado pouco nos últimos anos, há quem enxergue um mercado promissor nos próximos anos. A sul-coreana Hyundai anunciou investimentos de US$ 1,1 bilhão no Brasil até 2032. De acordo com a empresa, a maior parte dos recursos será destinada para o desenvolvimento de novas tecnologias e de projetos ligados a hidrogênio verde. Nos últimos dias, a americana General Motors e a alemã Volkswagen revelaram a intenção de fazer aportes bilionários no país.

Leilão da marca de chocolates Pan atrai uma dezena de interessados

Está acirrada a disputa pela marca de chocolates Pan, famosa no país pelos “cigarrinhos” de chocolate. Pelo menos 10 empresas habilitaram-se para participar do leilão da empresa, que está programado para terminar em 4 de março. O vencedor do certame terá o direito de explorar um portfólio formado por 37 produtos, incluindo doces tradicionais como moedas de chocolate, bombons com recheio de conhaque e pipoca coberta com chocolate – todos de enorme sucesso no século passado.

Rapidinhas

O Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira, segue com o freio de mão puxado. Até a quarta-feira (21), o indicador acumulava queda de 3% no ano. É o pior desempenho entre 28 países analisados pelo site Investing.com, ficando à frente só da bolsa de Hong Kong. A bolsa da Turquia teve a melhor performance, com alta de 24%.

Os servidores da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) iniciaram uma “operação padrão” em protesto contra o que consideram desvantagens salariais em relação a outras carreiras do Estado. Eles suspenderam serviços que não impedem o funcionamento da CVM. Os profissionais, contudo, não descartam entrar em greve.

Apesar das preocupações com a nova safra, amplificadas pelos extremos climáticos, o agro segue quebrando recordes. Uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do país, a Coopavel, realizada há alguns dias em Cascavel (PR), movimentou R$ 6,1 bilhões em negócios, muito acima dos R$ 5,3 bilhões gerados em 2023.

No mundo das finanças, o agro também está em alta. Em janeiro, a captação líquida (diferença entre aportes e resgates) dos Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais) atingiu R$ 20,5 milhões – é o dobro do valor apurado em janeiro de 2023. Os dados são Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.

R$ 280,6 bilhões

foi quanto o governo federal arrecadou em janeiro, segundo dados da Receita. Trata-se do maior valor da série histórica iniciada em 1995

“O Brasil tem se apresentado como um país que conta com vantagens competitivas ecológicas e pode se tornar um ponto de atração de investimentos”

Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do Banco Central

Fonte: Estado de Minas

Redação


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