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O que é a bolsa de valores e para que ela serve?

Julia Toledo26 de julho de 201810min0
economia
Bolsa de valores organiza o mercado de compra e venda de ações; veja 13 perguntas e respostas.

Quando alguém quer comprar ou vender ações de uma empresa, entre outros investimentos, precisa ir à bolsa de valores. No Brasil, a bolsa é a B3, antigamente conhecida como Bovespa. Ela também já se chamou BM&F Bovespa, até 2017.

Veja abaixo 13 perguntas e respostas para entender o que é a bolsa e como ela funciona:

1. O que é a bolsa de valores?

Bolsa de valores organiza o mercado de compra e venda de ações; veja 13 perguntas e respostas.

quando alguém quer comprar ou vender ações de uma empresa, entre outros investimentos, precisa ir à bolsa de valores. No Brasil, a bolsa é a B3, antigamente conhecida como Bovespa. Ela também já se chamou BM&F Bovespa, até 2017.

2. O que é uma ação?
A ação é parte de uma empresa. Essas partes podem ser agrupadas para formar o que se chama de “composição societária” de uma empresa, que nada mais é do que a forma como ela se divide entre os vários donos.

Exemplo: se uma empresa é composta por 1 milhão de ações, e 500.001 pertencem a uma só pessoa, isso significa que esse indivíduo é o controlador da companhia, por possuir mais da metade das ações.

3. O que é Ibovespa e para que serve?
O principal indicador da bolsa brasileira é um índice chamado Ibovespa. Ele foi criado em 1968 com o objetivo de demonstrar o desempenho médio dos ativos mais negociados e representativos do mercado de ações no Brasil. Para estar no Ibovespa, as empresas precisam atender aos critérios da metodologia desse índice – então, nem toda empresa que tem ações na bolsa faz parte do Ibovespa.

O Ibovespa é um índice teórico. Cada uma das empresas que fazem parte de sua composição tem um peso sobre o ele, e isso muda a influência do sobe e desce de uma ação sobre o Ibovespa de maneira geral.

Por exemplo: se uma ação que tem um peso importante sobre o Ibovespa cai 3% em um único dia, a influência sobre o índice será muito maior do que a queda de 10% do papel de uma empresa menos relevante na composição.

4. Por que a bolsa sobe?
Quando a maioria dos investidores acredita que é um bom momento para comprar ações, a procura pelos papéis aumenta. As ações seguem a lei da oferta e procura: com mais interessados, o preço dos papéis sobe. Nesse caso, a alta dos preços das ações influencia a pontuação do Ibovespa para cima.

5. Por que a bolsa cai?
A lógica é a mesma dos movimentos de alta: quando os investidores acham que é preciso se desfazer das ações, colocam seus papéis à venda. Com mais oferta de ações, o preço delas cai. Isso acaba puxando a pontuação do Ibovespa para baixo.

6. Por que as pessoas compram ações?
Ações são consideradas investimentos. Quando compram ações, os investidores procuram papeis de empresas que eles acreditam que vão se valorizar, assim será possível vende-los por um preço mais caro do que o que foi pago.

Outra maneira pela qual os investidores ganham com ações é o recebimento de dividendos. Periodicamente, as empresas reservam parte de seus lucros para distribuir aos acionistas. Por isso, ao escolher as ações antes de comprar os investidores também observam as perspectivas de lucro da empresa.

7. Por que as empresas vendem ações na bolsa?
A venda de ações na bolsa é uma forma de a empresa captar dinheiro no mercado. Quando uma decide fazer isso, inicia então o processo para fazer o chamado IPO (sigla em inglês para oferta pública inicial).

8. Investir em ações é arriscado?
Ações são consideradas, sim, um investimento de risco. Isso porque, assim como os papeis podem subir de valor muito rápido, o contrário também é possível. Por isso, para que os investidores não fiquem à mercê da volatilidade em dias de mercados turbulentos, economistas recomendam as ações como um investimento de longo prazo.

Existem também os fundos e investidores que compram e vendem ações quase diariamente. Eles são chamados de “day traders” (algo como “comerciantes do dia”), e apostam nas variações dos papéis no curto prazo para lucrar. Mas essa atividade não é recomendada pelos especialistas para investidores que não estejam dispostos a correr mais riscos, mesmo em busca de lucros maiores.

9. O que o movimento da bolsa quer dizer sobre a economia de um país?
De maneira geral, a pontuação da bolsa atinge picos de baixa em momentos de crise e sobe quando a economia vai bem. Isso acontece porque a bolsa costuma refletir a expectativa do mercado em relação à economia.

Em momentos de crise, quando os investidores acreditam que o ambiente econômico vá piorar, eles procuram investimentos que consideram menos arriscados. Como as ações são vistas como investimentos de maior risco, eles colocam suas ações à venda. Com mais oferta, o preço dos papéis cai e puxa dos indicadores para baixo.

O mesmo vale quando a expectativa é de que a economia vá melhorar. Os investidores, então, procuram investimentos que acreditam ser mais lucrativos, já que a preocupação com o risco do cenário é menor.

10. Como surgiu a bolsa do Brasil e por que agora ela se chama B3?
Segundo acervo da B3, as bolsas de valores, embora ainda não tivessem esse nome, foram instituídas oficialmente no país por meio de vários decretos imperiais em 1851. Em 1895, foi fundada a Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo, que em 1934 passou a se chamar Bolsa Oficial de Valores de São Paulo.

Foi nos anos 60 que a bolsa deixou de ser subordinada à Secretaria da Fazenda, passando a ter autonomia administrativa. Em 1967, recebeu o nome de Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Em 2008, a bolsa anunciou a fusão com a BM&F (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros), passando a se chamar BM&FBovespa.

Em 2017, a BM&FBOVESPA se juntou com a empresa Cetip, formando a B3. O nome atual da bolsa é referência à inicial de Brasil, bolsa e balcão.

11. A bolsa só serve para comprar e vender ações?
Não. A lista da B3 também inclui, por exemplo, negociações de títulos de renda fixa (investimentos com rentabilidades e prazos variados). São negociados ainda diversos tipos de contratos futuros, como de moedas estrangeiras. Nesse tipo de negociação, o investidor se compromete a comprar ou vender algo em uma data estabelecida, por um valor determinado.

12. Alguém fiscaliza a bolsa?
Sim. O órgão regulador no Brasil é a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), vinculada ao Ministério da Fazenda, que tem entre seus objetivos fiscalizar e disciplinar o mercado de ações. Quando alguma empresa ou investidor descumpre as regras do mercado (tentando manipular preços, por exemplo), fica sujeito a investigação e punições da CVM.

Cada país tem seu órgão regulador. Nos Estados Unidos, por exemplo, o órgão equivalente à CVM é a Securities and Exchange Commission (SEC).

13. Qualquer empresa pode vender ações na bolsa?
Para fazer um IPO, a empresa precisa se adequar a uma série de requisitos. Quando uma empresa vende ações na bolsa, ela passa a ser categorizada como uma empresa de “capital aberto”, e isso significa que precisa seguir as regras da CVM. Isso inclui divulgar dados e informações da maneira correta e cumprir prazos para a divulgação de balanços, por exemplo. Se infringir as regras, a empresa pode ser punida.

 

Fonte: G1.com.br

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