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Estado paga duas parcelas, mas dívida com o Samu Regional ainda é de R$ 4 milhões

Julia Toledo18 de outubro de 20184min0
samu
Consórcio que mantém o serviço, que completou 3 anos na região, chegou a ficar cinco meses sem receber do governo do estado.

O Samu Regional, que atende 152 municípios do Sul de Minas, segue com dificuldades devido ao atraso de repasses do governo do Estado. Segundo o órgão, as parcelas em atraso somam R$ 4 milhões, o que pode vir a comprometer salários de servidores e atendimentos clínicos. Segundo o consórcio Cissul Samu, a situação só não é ainda pior porque o Estado pagou na semana passada duas das cinco parcelas que estavam em atraso.

O Samu Regional é mantido através de uma parceria tripartite, em que recebe 41% de verba federal, 39% estadual e 20% dos municípios. Segundo o presidente do Conselho Diretor do Cissul, se o Estado não mantiver os pagamentos, há risco de atraso de salários.

“Hoje Estamos conseguindo honrar compromissos com funcionários, estamos pagando tudo certinho. Quando assumimos nós tínhamos 56 municípios que pagavam em dia. Hoje já são 141. Os repasses dos municípios e do governo federal têm acontecido, mas o risco de atrasar o salário existe se o governo não manter o pagamento. O salário está em dia hoje e essa é uma grande preocupação nossa. É uma folha alta, até porque grande parte dos funcionários são médicos, nossa prioridade é a folha”, diz o prefeito de Andradas (MG) e atual presidente do Conselho Diretor do Cissul Samu, Rodrigo Aparecido Lopes,

Embora o órgão ainda tenha conseguido manter o pagamento dos salários dos servidores, os atrasos já comprometem investimentos como a instalação de mais 10 bases na região, o que diminuiria o tempo de atendimento para ocorrências.

“Nós precisaríamos ampliar bases, porque nós temos 35 bases para atender 152 municípios. A gente segurou tudo isso com risco de ampliar as despesas e não conseguir honrar elas. Os atendimentos continuam sendo realizados, o serviço não paralisou em nenhum atendimento, mas brecou a ampliação. Uma ambulância, com 35 bases, tem um tempo resposta que às vezes demora até 40 minutos. Se a gente conseguir ampliar as bases que estão previstas, o tempo resposta diminui aí pra 20 minuto. Então isso melhora o atendimento e pode fazer a diferença no salvamento de vidas”, conclui o representante do Cissul Samu.

Hoje o Samu Regional possui 568 funcionários. O serviço, que completou 3 anos em janeiro deste ano, é mantido 41% de verba federal, 39% estadual e 20% dos municípios. O Samu recebe cerca de 1,1 mil ligações e realiza 170 atendimentos diários em cidades do Sul e Sudoeste mineiro.

Em nota ao G1, a Secretaria Estadual de Saúde admitiu que o Estado está com parcelas pendentes para o funcionamento do serviço. Confira abaixo na íntegra:

Informamos que o estado está com algumas parcelas pendentes para o Consórcio Cissul, que gerencia o Samu Regional localizado em Varginha, em razão do crescente déficit financeiro refletindo em todos os seus órgãos, bem como na SES-MG. Dessa forma, o Governo de Minas Gerais decretou situação de calamidade financeira no âmbito do Estado, de acordo com o Decreto nº 47.101, de 05 de dezembro de 2016. Diante disso, o governo de Minas está se esforçando para honrar os compromissos pactuados, manter as ações e dar os melhores encaminhamentos possíveis, ante o contexto supracitado.

 

Fonte: G1.com.br | EPTV

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