População adere ao #vctemvoz para evitar violência contra a mulher
esde o último domingo (25), a hashtag #vctemvoz tem conscientizado internautas sobre a violência contra as mulheres. Em redes sociais como o Twitter, o Facebook e o Instagram é possível encontrar mensagens de apoio e de incentivo às vítimas de agressões. A mobilização é resultado da campanha promovida pelo governo federal que pretende mostrar que elas têm voz e apoio para denunciar os casos de agressão por meio do número 180.
O movimento lembra o #metoo, que mobiliza milhares de americanas. A expressão, que significa algo como “eu também”, se popularizou ao ser usada por atrizes para denunciar os assédios que sofriam dos diretores de Hollywood.
Para a psicóloga porta-voz da Associação Fala Mulher, Vanessa Molina, essas campanhas ganham força e têm potencial porque “por meio das redes sociais o alcance das informações é abrangente e rápido, é possível em pouco tempo alcançar milhares de pessoas.”
Molina ainda acredita que essas campanhas são essenciais, pois é importante que “a mulher que passa ou que já passou por situação de violência doméstica saiba que não está sozinha, e que pode contar com apoio profissional de serviços especializados”.
Assim como a psicóloga, o ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, defende que os comentários feitos pelos internautas contribuem para esclarecer que a violência contra a mulher pode se manifestar de várias formas: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. “Esses tipos de violência costumam evoluir e muitas vezes terminam em sua forma mais grave: o feminicídio. Essa palavra significa justamente a morte violenta de mulheres motivada por sua condição de mulher”.
Além do 180, a mulher vítima de violência pode procurar a Casa da Mulher Brasileira, as delegacias especializadas e as Unidades Básicas de Saúde. Elas também têm apoio de associações da sociedade civil, como a Fala Mulher, que presta acolhimento e desenvolve ações para coibir a violência contra a mulher.
Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério dos Direitos Humanos e da Associação Fala Mulher