• muzambinho.com.br
  • Muzambinho.com
  • loja.muzambinho.com
  • Muzambinho.com

População adere ao #vctemvoz para evitar violência contra a mulher

Julia Toledo5 de dezembro de 20183min0
ViolenciaMulher
Movimentos como esse ocorrem em outras partes do mundo e ajudam mulheres a denunciar agressões

esde o último domingo (25), a hashtag #vctemvoz tem conscientizado internautas sobre a violência contra as mulheres. Em redes sociais como o Twitter, o Facebook e o Instagram é possível encontrar mensagens de apoio e de incentivo às vítimas de agressões. A mobilização é resultado da campanha promovida pelo governo federal que pretende mostrar que elas têm voz e apoio para denunciar os casos de agressão por meio do número 180.

O movimento lembra o #metoo, que mobiliza milhares de americanas. A expressão, que significa algo como “eu também”, se popularizou ao ser usada por atrizes para denunciar os assédios que sofriam dos diretores de Hollywood.

Para a psicóloga porta-voz da Associação Fala Mulher, Vanessa Molina, essas campanhas ganham força e têm potencial porque “por meio das redes sociais o alcance das informações é abrangente e rápido, é possível em pouco tempo alcançar milhares de pessoas.”

Molina ainda acredita que essas campanhas são essenciais, pois é importante que “a mulher que passa ou que já passou por situação de violência doméstica saiba que não está sozinha, e que pode contar com apoio profissional de serviços especializados”.

Assim como a psicóloga, o ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, defende que os comentários feitos pelos internautas contribuem para esclarecer que a violência contra a mulher pode se manifestar de várias formas: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. “Esses tipos de violência costumam evoluir e muitas vezes terminam em sua forma mais grave: o feminicídio. Essa palavra significa justamente a morte violenta de mulheres motivada por sua condição de mulher”.

Além do 180, a mulher vítima de violência pode procurar a Casa da Mulher Brasileira, as delegacias especializadas e as Unidades Básicas de Saúde. Elas também têm apoio de associações da sociedade civil, como a Fala Mulher, que presta acolhimento e desenvolve ações para coibir a violência contra a mulher.

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério dos Direitos Humanos e da Associação Fala Mulher

  • Muzambinho.com
  • Muzambinho.com

Deixe um Comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios estão marcados com *