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Ansiedade financeira, efeito colateral da aposentadoria

Julia Toledo14 de fevereiro de 20196min0
trabalho
idoso
Além de gerenciar o orçamento, liste suas habilidades que podem ser transformadas em prestação de serviço

Com a proximidade ou o início efetivo da aposentadoria, é muito comum o que se poderia chamar de ansiedade financeira, mesmo para quem acha que se preparou razoavelmente para essa nova fase da vida. Quando outras fontes de renda cessam e dispomos apenas do benefício e do que foi possível acumular, a sensação de inquietude fica à espreita: e se houver um imprevisto que leve de roldão tudo o que foi economizado? Também pode ocorrer uma “aposentadoria” forçada, por causa de problemas de saúde ou demissão, o que encurta as projeções de poupança e ainda embute o risco de retiradas do que foi guardado bem antes do planejado.

Uma boa forma de lidar com essa ansiedade é zelar pelo orçamento, anotando todas as despesas e conferindo se estão dentro das suas expectativas. Se você calculou mal e está gastando além do que deveria, quanto antes fizer os ajustes necessários, melhor. O ideal seria que, antes da aposentadoria, todos tentássemos viver durante três ou quatro meses com o montante do qual vamos dispor, para testar se nossas premissas estão corretas. Nessa fase, ainda é possível optar por trabalhar por mais alguns anos e engordar o cofrinho.

No que se refere a ajustes no orçamento, quando não é possível cortar despesas, é importante pensar em formas de ganhar um extra. Numa economia ainda patinando, o risco de abrir um negócio é grande, mas o que fazer para ganhar mais R$ 500 ou R$ 1 mil por mês? Não jogue a toalha achando que a partida acabou, porque a experiência é sua aliada. Faça uma lista de suas habilidades e quais poderiam se transformar em prestação de serviços. Vamos lá: dar aulas de reforço escolar; revisar textos; cuidar de animais de estimação quando os donos viajam (o trabalho de pet sitter está em expansão); fazer reparos caseiros; consertar roupas; preparar bolos, lanches ou marmitas; alugar uma vaga de garagem ou o próprio carro; ou um quarto vago e até mesmo a casa toda por temporada, caso tenha onde ficar. Se tiver energia extra, avalie a possibilidade de se tornar inclusive um cuidador.

Uma outra questão da maior relevância: cuide da sua saúde! Em primeiro lugar, para poder curtir o tempo livre do qual dispõe agora; em segundo, porque os custos médicos são os que desequilibram o orçamento. A maioria das pessoas calcula sua expectativa de vida baseada na geração que a antecedeu, o que é um erro. Na verdade, há uma boa chance de vivermos mais 20 ou 30 anos que nossos pais. Há diversas calculadoras que projetam o tempo que nos resta – por exemplo, uma brasileira de 60 anos viverá, em média, até os 83 anos (um homem, até os 80). Esta pode ser uma ferramenta útil para sermos realistas em nossas projeções.

Nem quem está na casa dos 20 anos deveria acreditar que a vida é curta e tem que ser aproveitada sem planejar o futuro. Nossa trajetória se estendeu e temos que aprender a lidar com isso. O conselho dos consultores financeiros é claro: poupar tem que coincidir com o começo da trajetória profissional. Quem está com 25 anos deveria guardar 10% da sua renda (o equivalente à idade menos 15) e, conforme a idade a avança, maior terá que ser a poupança.

Fonte: G1.com.br
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