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Presos que cumpriram suas penas concluem curso de eletricista

Julia Toledo15 de março de 20193min0
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Treinamento voltado para unidades prediais busca abrir oportunidades no mercado de trabalho

Ter uma segunda chance e conseguir a tão sonhada reinserção no mercado de trabalho. Esses são os principais desejos de 12 egressos do sistema prisional de Santa Luzia que acabam de concluir o curso “Eletricista Instalador Predial de Baixa Tensão”, promovido pelo Programa de Inclusão Social de Egressos do Sistema Prisional, juntamente com a Central de Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas, ambos da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

Com carga horária de 192 horas/aula, em três meses de duração, o curso qualificou os participantes para analisarem, quantificarem e realizarem instalação, reparação e manutenção elétrica predial de baixa tensão e em equipamentos de segurança e comunicação.

A capacitação é fruto de uma parceria da Secretaria de Estado de Segurança Pública com a Secretaria de Estado de Administração Prisional, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e o Centro Estadual de Educação Continuada, em Santa Luzia, que cedeu o espaço para a realização do treinamento.

De acordo com a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da Sesp, Andreza Gomes, essa união de esforços é fundamental para o sucesso do projeto, que previne a reentrada na criminalidade. “Cursos que fomentam o empreendedorismo, principalmente dos egressos, permitem que eles alcancem novas oportunidades e também ajudam a reduzir o índice de reincidência”, destaca Andreza.

Programas

O Programa de Inclusão Social de Egressos do Sistema Prisional busca garantir o acompanhamento de homens e mulheres que retomam a vida em liberdade após a experiência prisional, buscando favorecer o acesso a direitos sociais e promovendo condições para sua inclusão social.

A iniciativa articula parcerias junto a entidades públicas e privadas sem fins lucrativos, com o fim de sensibilizar e fomentar o acesso de pessoas egressas a direitos fundamentais, como obtenção de documentos, assistência social, defensoria pública, tratamento para dependência química etc. Além disso, também possui um processo de mapeamento contínuo de oportunidades para promover o acesso de egressos a cursos profissionalizantes e de qualificação profissional.

A Central de Acompanhamento de Alternativas Penais tem como objetivo contribuir para o fortalecimento e a consolidação das alternativas à prisão em Minas Gerais.

Fonte: Agência Minas

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