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Realizado o Circuito Mineiro de Cafeicultura nesta quarta-feira, 08/05, a etapa em Muzambinho…

Redação8 de maio de 20196min0
O tradicional evento é realizado em um momento desafiador para o produtor

Aconteceu no período da manhã desta quarta-feira, 08/05, a etapa de Muzambinho do Circuito Mineiro de Cafeicultura, o evento aconteceu nas instalações do IFSULDEMINAS Campus Muzambinho e recebeu Produtores de Café de Muzambinho e municípios vizinhos, na programação estava incluída palestras para aumentar o conhecimentos dos produtores sobre Segurança no Trabalho, Nutrição e Uso de Máquinas portáteis na lavoura cafeeira.

A Extencionista da Emater/MG, Eunice Granato, hoje aposentada, foi homenageada com uma placa pelos serviços prestados a comunidade rural, destacando em Muzambinho, o Prof. renato também foi homenageado com uma placa.

Abaixo confira as boas vindas e falas do Gerente Regional da Emater, Willen Araújo, do Prefeito de Muzambinho Sérgio “Esquilo” e do Diretor Geral do IFSULDEMINAS Campus Muzambinho Renato Souza, na falaram na abertura do evento:

O gerenciamento das propriedades cafeeiras é o foco da série de eventos técnicos do Circuito Mineiro de Cafeicultura deste ano, em todo o estado. No total, estão previstas cerca de 30 etapas, nas quatro regiões produtoras de café (Sul, Chapadas de Minas, Matas de Minas e Cerrado). O início do Circuito é nesta quinta-feira (4/4), em Guapé, no Sudoeste mineiro, a partir das 9 horas, no Ipê Campestre Clube, com uma palestra sobre os cenários do mercado de café.

O tradicional evento é realizado em um momento desafiador para o produtor: preços baixos no mercado da commodity agrícola; aumento de insumos, como óleo diesel e energia; condições climáticas pouco favoráveis; e a bienalidade do cafeeiro, que alterna ano a ano entre safras baixas e altas.

O coordenador estadual de cafeicultura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Bernardino Cangussu, explica que, como o cafeicultor está tendo dificuldade para ser remunerado em sua atividade, o momento exige cautela. “Mais do que nunca é importante uma gestão profissional dos custos. A tomada de decisão tem de ser muito bem avaliada para que o produtor permaneça na atividade. A gente espera que a retomada de preços venha e que ele tenha condições de aproveitá-la”, argumenta.

Na opinião do coordenador da Emater-MG, a qualidade do produto é o principal quesito colocado pelo mercado atual de café. “Essa é uma demanda que veio como uma onda, mas não está parando e a tendência é que se solidifique”, ressalta. Ele cita as grandes companhias mundiais que agora partiram para a produção de cafés de qualidade. “Hoje grandes companhias mundiais estão fazendo cafés de qualidade, então o preço desse tipo tende a se manter com um diferencial”, afirma.

Certifica Minas Café

Durante o Circuito Mineiro de Cafeicultura, os participantes, formados por técnicos, empresários e agricultores, terão a oportunidade de conhecer mais sobre o programa estruturador do Governo de Minas, o Certifica Minas Café.
Executado pela Emater-MG e pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e coordenado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o Certifica Minas Café tem como uma das ações o atestado de qualidade das propriedades cafeeiras.

O Programa orienta e certifica os cafeicultores para atender as exigências do comércio internacional, possibilitando o produto mineiro conquistar novos mercados, adequando às boas práticas mundiais de produção com responsabilidade ambiental, social e trabalhista.

As orientações para adequações das propriedades são feitas pela Emater-MG, enquanto as auditorias para verificar as adequações de acordo com os padrões internacionais são realizadas pelo IMA. “É um roteiro que permite ao produtor a tomada de decisões, pois foca não somente na qualidade do café, mas também na qualidade da sua produção, o respeito às leis trabalhistas e ambientais, dentro da propriedade. O Certifica Minas Café cobra uma gestão eficiente do produtor, seguindo linhas de passo a passo”, explica Bernardino Cangussu.

De acordo com o coordenador da Emater-MG, a eficiência do programa tem reconhecimento internacional. “No ano passado, a Nestlé, maior compradora de café do mundo, reconheceu o Certifica Minas Café como um dos fornecedores de cafés sustentáveis”, salienta. Atualmente, o programa tem 1.300 propriedades cafeeiras certificadas e 700 em processo. Tem também parcerias com exportadores e outros organismos internacionais, o que possibilita ao produtor a abertura de novos mercados.

Encontro

O Circuito de Cafeicultura é promovido pela Emater-MG e pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), em parceria com universidades, prefeituras, sindicatos rurais e empresas do setor.

Texto: agricultura.mg.gov.br

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