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Resgates e identificação de Brumadinho superam índices do atentado às Torres Gêmeas

Redação30 de dezembro de 20194min0
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Eficiência na busca e reconhecimento das vítimas do rompimento da Barragem permitiu a identificação de 96% das vítimas. Nos EUA índice é de 40%, depois de 18 anos

A eficiência nas buscas e reconhecimento das vítimas do rompimento da Barragem B1, da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, apresenta índices que superam até o de catástrofes como o atentado terrorista que fez ruir as Torres Gêmeas do World Trade center, em Nova York, em 11 de setembro de 2001. Bombeiros e peritos da Polícia Civil conseguiram retirar  dos mais de 10 milhões de metros cúbicos (m3) de rejeitos e identificar 259 dos 270 mortos (96%), enquanto que até hoje, na tragédia norte-americana, das 2.753 vítimas, 1.100 (40%) ainda estão sem identificação.

As condições dos dois tipos de tragédias são bem diferentes, uma vez que no atentado a explosão e os incêndios contribuem para destruir os vestígios corpóreos, como fragmentos de DNA, arcadas dentárias entre outros. A lama de Brumadinho, de certa forma, ainda ajuda a preservar corpos, sendo que várias vítimas foram encontradas praticamente intactas depois de quase um ano do rompimento, ocorrido em 25 de janeiro de 2019.

Em Brumadinho, 11 pessoas ainda precisam ser identificadas entre os segmentos mortais resgatados ou mesmo encontradas sob a área de 275 mil hectares que foi soterrada pelos rejeitos de minério de ferro. Nos Estados Unidos, segundo o Memorial 9/11, a última pessoa identificada pela perícia de Exames Médicos da Cidade de Nova York foi um homem de identidade não revelada. Sua identificação ocorreu em julho de 2018, mas seus restos mortais tinham sido recuperados em 2013.

O atentado promovido pela Al-Qaida a mando de Osama Bin Laden ocorreu depois que 11 terroristas sequestraram e colidiram dois aviões de passageiros contra as torres gêmeas, no maior atentado já feito em solo norte-americano. A tragédia de Brumadinho é a maior em número de mortos da história do Brasil.

Entre os mortos do 11 de setembro, 343 eram bombeiros que socorriam vítimas, 23 eram policiais nova-iorquinos e 37 oficiais da autoridade portuária. Na operação de Brumadinho o índice de acidentes é zero de acordo com os Bombeiros.

Ainda estão desaparecidos em Brumadinho Olimpio Gomes Pinto, Juliana Creizimar de Resende Silva, Angelita Cristiane de Assis, Nathalia de Oliveira Araúji, Luis felipe Alves, Uberlandio Antônio da Silva, renato Eustáquio de Sousa, Tiago Tadeu Mendes da Silva, Lecilda de Oliveira, Cristiane Antunes Campos e maria de Lurdes da Costa Bueno.

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Os últimos dois mortos identificados pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil, por meio de exame de DNA, são de João Tomaz de Oliveira, de 46 anos, e Noel Borges de Oliveira, de 50. Eles eram funcionários terceirizados da Vale. João Tomaz trabalhava como motorista de caminhão-pipa e Noel era encarregado de obras. A divulgação da identificação se deu no dia 28 de dezembro.

Fonte: EM.com.br

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