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Casos de ‘vaca louca’ não representam riscos ao gado brasileiro, diz OIE

Redação6 de setembro de 20214min0
gado412
Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) concluiu que os casos confirmados de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica não representam risco para a cadeia de produção bovina

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) concluiu que os casos confirmados de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica, conhecida como “mal da vaca louca”, não representam risco para a cadeia de produção bovina do Brasil. Os informes sobre o assunto foram publicados pela organização nesta segunda-feira (3).

Os dois casos da doença foram identificados em frigoríficos de Minas Gerais e Mato Grosso e confirmados pelo laboratório de referência internacional da OIE, localizado no Canadá, na última sexta-feira (3). Eles foram considerados isolados e independentes.

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com a publicação feita pela OIE, o Brasil mantém sua classificação como país de risco insignificante para a doença, “não justificando qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos”.

A publicação é dos passos a serem seguidos para que a exportação de carne bovina para a China, suspensa no sábado (4), possa ser retomada. A suspensão foi feita de maneira automática, conforme termos do contrato entre os dois países. A China é o maior mercado consumidor de carne bovina brasileira.

Segundo a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), estima-se que o período de suspensão das exportações para a China deve ser muito curto, de 15 a 30 dias. Dessa forma, não seria possível fazer estimativa dos prejuízos para os produtores mineiros de carne bovina.

“Acordos internacionais determinam que qualquer país, diante de uma suspeita de ocorrência do mal da vaca louca, suspenda a venda de carne. O retorno ocorrerá assim que as autoridades chinesas avaliarem as informações sobre o registro dos casos identificados”, explica a secretaria.

O caso identificado em um frigorífico de Belo Horizonte se refere a uma fêmea bovina de aproximadamente dez anos. De acordo com a Seapa, a EEB atípica ocorre em bovinos de forma aleatória, espontânea e esporádica, e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados.

A população não precisa ficar abalada e deixar de consumir carne bovina por causa dos casos de “vaca louca” identificados nos dois Estados. As ocorrências foram consideradas atípicas, ou seja, não são transmissíveis a outros animais nem aconteceram por consumo de ração contaminada. A doença ocorre de maneira espontânea e esporádica, normalmente em animais mais envelhecidos.

Em 23 anos de fiscalização, apenas cinco casos de EEB atípica foram identificados no Brasil. A EEB clássica nunca foi registrada.

Fonte: O Tempo

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