Gás de cozinha fica quase 25% mais caro em um ano

O preço médio do botijão de 13kg do gás de cozinha passou a fronteira dos R$ 100 no último ano e, hoje, a opção com entrega chega a R$ 112,59 . Ela teve um aumento de 24,7% desde março de 2021 e, agora, o consumidor paga R$ 22,32 a mais pelo produto, segundo levantamento do site de pesquisa Mercado Mineiro, divulgado nesta segunda-feira (7).

Quem escolher comprar diretamente na portaria do fornecedor, sem entrega em domicílio, não escapa a um aumento similar. O preço médio da opção é de R$ 104,15, enquanto, em março e 2021, ela saía a R$ 83,43.

O administrador do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, enfatiza que, apesar do auxílio-gás, pago pelo governo federal a famílias de baixa renda, o produto ainda pesa no orçamento. “Mesmo com o auxílio, de R$ 52, que representa 50% da média nacional do preço do botijão de 13kg, o gás ainda pesa muito no bolso do trabalhador, principalmente da baixa renda, além dos donos de restaurantes, padarias e dos condomínios, que utilizam o cilindro. Sabemos que, com a questão da guerra na Ucrânia, sem dúvida nenhuma tendemos a ter aumento do gás de cozinha nos próximos períodos”, diz. O preço do gás de cozinha sofre interferência do valor internacional do petróleo, que disparou desde o início da guerra, no final de fevereiro.

Além do botijão de 13kg, o cilindro de 45kg iniciou março de 2022 mais caro, em relação ao mesmo período do ano anterior. Hoje, a opção é encontrada por uma média de R$ 430,51, com entrega, alta de 20,3%. Sem a entrega, ela é vendida por R$ 409,03, alta de 21,2%.

Diferença de preço alcança quase 46%

Embora nem todos os estabelecimentos entreguem para qualquer região de Belo Horizonte, a pesquisa de preço pode ajudar na economia, já que o botijão de 13kg com entrega pode custar de R$ 100 até R$ 135, com entrega, por exemplo, diferença de 35%. A variação é ainda maior para o cilindro de 45kg, com ou sem entregam, que varia de R$320 a R$450, diferença de quase 46%.

O Mercado Mineiro consultou cem estabelecimentos, entre os dias 3 e 4 de março. O levantamento completo está disponível no site de pesquisa.

Fonte: O Tempo