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Crianças representam 46% dos casos respiratórios graves no Brasil

Redação6 de abril de 20224min0
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Fiocruz estima que 2,1 mil dos 4,5 mil casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil nas últimas quatro semanas afetaram crianças entre 0 e 4 anos

As temperaturas ainda nem caíram consideravelmente, mas as crianças já sofrem com doenças respiratórias no Brasil. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estima que 46% dos diagnósticos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nas últimas quatro semanas afetaram pequenos entre 0 e 4 anos.

Em números absolutos, isso representa 2,1 mil casos graves nas crianças nesse recorte de tempo. O total de diagnósticos do tipo no Brasil é de 4,5 mil nas últimas quatro semanas.

Os dados fazem parte do Boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz nesta quarta-feira (6). A fundação também concluiu que houve uma queda significativa da prevalência do novo coronavírus nos casos graves, que agora também são causados por outros vírus.

Conforme a Fiocruz, o Sars-Cov-2 representa 50,7% dos casos de SRAG com vírus mapeado – o menor de toda pandemia. Para se ter uma ideia, essa marca chegou a ser de 96% durante a pandemia. No ano corrente, a proporção é de 86,7% de prevalência.

Se o coronavírus diminuiu seu impacto nas doenças respiratórias, cresceram as infecções pelo vírus sincicial respiratório, causador de quadros como bronquiolite e pneumonia. Esse micro-organismo, historicamente, sempre afetou bastante as crianças recém-nascidas.

“Isso dá uma ideia da dimensão de como essas internações estão concentradas no público infantil. O vírus sincicial respiratório é quem está trazendo esse impacto no público de 0 a 4 anos”, diz Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

Para Marcelo, o crescimento da prevalência de outros tipos de gripe pode ser intensificado com o fim da obrigatoriedade do uso das máscaras nas cidades brasileiras. Em algumas, a regra caiu até mesmo nos locais sem ampla circulação de ar.

“A gente tem a Covid tendo um papel cada vez menos relevante, felizmente. Porém, o nosso relaxamento, a nossa mudança de comportamento, tem facilitado muito a retomada desses outro vírus respiratórios, afetando principalmente as nossas crianças”, afirma Gomes.

Neste ano, os Estados notificaram à Fiocruz 107.478 casos de SRAG: 60.895 (56,7%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 31.883 (29,7%) negativos, e ao menos 9.171 (8,5%) aguardando resultado laboratorial.

Recortes por Estado

O boletim indica que 11 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento de casos respiratórios graves na tendência das últimas seis semanas: Acre, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins.

Por outro lado, Amazonas, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe apontam para estabilidade na tendência de longo prazo.

Enquanto os demais Estados, inclusive Minas Gerais, apresentam indícios de queda.

Apenas dois estados apresentam sinal de crescimento tendência de curto prazo (últimas três semanas): Rio Grande do Sul e São Paulo. Minas Gerais é o único Estado brasileiro que registra tendência de queda nos dois cenários.

Ainda em Minas, apenas uma macrorregião de saúde preocupa na tendência de curto prazo: a Leste, onde está a cidade de Governador Valadares, que apresenta probabilidade de crescimento de 95%.

Fonte: O Tempo

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