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Boa safra pode baixar preço do etanol, mas álcool segue desvantajoso em março

Redação3 de março de 20233min0
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Associação da Indústria Sucroenergética de Minas Gerais (Siamig) aposta em preços mais baixos nos próximos meses

retorno dos impostos federais sobre os combustíveis nesta semana onera mais a gasolina do que o etanol, já que a alíquota do combustível fóssil é maior. Mesmo assim, o etanol é desvantajoso em muitos postos de Belo Horizonte e região e, segundo a Associação da Indústria Sucroenergética de Minas Gerais (Siamig), não deve ter baixas significativas em março.

Hoje, o mercado vive o final da entressafra de cana, quando a disponibilidade do produto diminui e os preços tendem a subir. Uma nova safra será iniciada em abril e, a partir daí, é possível que haja queda dos valores na bomba, avalia o presidente da Siamig, Mário Campos. “Talvez em março não tenhamos etanol abaixo de 70% de paridade com a gasolina, mas sim em abril, maio. Neste ano, o mineiro terá etanol competitivo”, afirma. A expectativa do setor é que, com o período de chuvas volumosas que passou, a safra deste ano supere o recorde de 2020.

Tradicionalmente, o etanol é vantajoso para o motorista quando seu preço está abaixo de 70% do valor da gasolina, pois ele rende menos no motor, em geral — a regra não é inflexível, contudo.

Em postos de BH e região, a relação entre etanol e gasolina passa pelo menos alguns pontos percentuais de 70%, circulando entre 72% e 74%. Com o retorno dos impostos, ao mesmo tempo que a Petrobras diminuiu o preço dos derivados de petróleo, o preço da gasolina teoricamente subiria R$ 0,25 por litro, segundo a Associação Brasileira Dos Importadores De Combustíveis (Abicom), e o do etanol, R$ 0,02. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro) alerta que, nas usinas, a alta do álcool foi superior e saltou R$ 0,08 entre quarta (1º) e quinta-feira (2).

“O Minaspetro reitera a importância de todos os elos da cadeia se sensibilizarem com o momento de alta dos combustíveis. Historicamente, o varejo tem mantido suas margens médias, entendendo agora a boa oportunidade de volume de vendas que pode acontecer com o etanol mais competitivo na bomba”, destaca, por meio de nota.

O presidente da Siamig, Mário Campos, ressalta que os preços no mercado do etanol são habitualmente instáveis. “É um mercado que tem muita volatilidade, diferentemente da gasolina, e que existe um grande player no mercado, a Petrobras. No setor de etanol, temos muitos produtores e ofertantes que, no dia a dia, definem os preços. Claro que a demanda interfere muito nessa relação”, conclui.

Fonte: O Tempo

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