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Dia Mundial do Café: Café Especial e Comum, entenda a diferença!

Redação14 de abril de 20234min0
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Segmento dos especiais está em alta! Há excelentes cafés comuns, mas alguns podem passar por torras severas para esconder 'defeitos'; consumidor deve ficar de olho

Cada vez mais cafeicultores têm investido no segmento dos cafés especiais. Segundo o coordenador de culturas da Emater-MG, Sérgio Brás Regina, isso se deve ao fato de que cada vez mais pessoas têm valorizado e até mesmo exigido os cafés especiais. A disseminação das informações, de tecnologia e a maior facilidade de se conseguir assistência técnica também tem elevado a qualidade da produção.

Mas, afinal, o que é um café especial? E o que o diferencia do produto tradicional, que conhecemos? Basicamente, o capricho. O café especial é produzido em lotes menores, com frutos cuidadosamente selecionados, maduros e muito cuidado na secagem.

“Alguns cafés comuns podem passar por uma torra severa para esconder pequenos defeitos. Ele pode conter grãos verdes, paus, cascas de café e até pequenos insetos triturados. O resultado é que ele pode conter compostos pirogênicos com elementos tóxicos como o carvão, que não são bons para a saúde”, disse Sérgio.

“Já o café especial por ser mais puro, tem uma torra mais suave e uma doçura natural. Muita gente nem adoça. Muitos são ‘frutados’ e têm uma acidez moderada”.

Dica para comprar um bom café

  • Fuja dos cafés muito escuros, extra-fortes e muito baratos
  • Procure pelo selo de “Pureza” da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café)
  • No caso dos Especiais, procure pelo Selo da BSCA (Cafés Especiais do Brasil)

Consumidor está mais exigente

Com o aumento da procura por cafés especiais, a disseminação de informações e tecnologias tem aumentado o número de produtores que investem no segmento, buscando certificações e a tal da rastreabilidade, que é quando o produtor registra e disponibiliza, de forma transparente, todas as suas operações de manejo; do produto primário ao consumidor final.

Segundo Sérgio Brás, está em alta a chamada Cafeicultura Sustentável, com menor uso de defensivos e controle biológico de pragas. E ainda:

  • Manejo do Mato – Introduz uma vegetação aleatória (como braquiária, por exemplo) no meio das “ruas de café”, melhorando a microbiota e as condições de produção do cafezal. Também aumenta a população dos insetos polinizadores, melhorando a produtividade da cultura. É comum os produtores usarem um mix de plantas de cobertura que melhoram a condição do solo.
  • Cafeicultores com responsabilidade Social que se preocupam com o bem-estar e as boas condições de trabalho de seus colaboradores
  • Cafeicultura regenerativa – Tem como princípio básico a proteção dos recursos naturais.
  • Propriedades certificadas – Aquelas que mantém boas práticas agrícolas, registros das operações de manejo realizadas na lavoura e na propriedade, validadas por empresas certificadoras profissionais. Essas certificações permitem a rastreabilidade do café produzido.

Fonte: Itatiaia

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