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Exportações batem recorde nos quatro primeiros meses do ano com vendas de US$ 50,6 bilhões

Redação17 de maio de 20235min0
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O agronegócio representou quase metade das vendas externas totais do Brasil em 2023, com participação de 49%

Polêmicas à parte como a presença ou não de políticos em feiras, invasões de terra e CPI do MST, o agro vai bem, obrigado. Levantamento da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) revela que, nos primeiros  quatro meses desse ano, as exportações de produtos agropecuários alcançaram recorde de US$ 50,6 bilhões, o que representa um crescimento de 4,3% na comparação com o mesmo período em 2022, quando as vendas foram de US$ 48,53 bilhões.

A expansão se deu, principalmente,  em função do aumento da quantidade exportada (+2,3%), bem como do índice de preço dos produtos (+1,9%). O aumento nas vendas de soja e milho foi o que mais contribuiu para o recorde:  (+6,05 milhões de toneladas, para  o milho) e (+1,05 milhão de toneladas, para a soja).

O agronegócio representou quase metade das vendas externas totais do Brasil em 2023, com participação de 49%. A exportações totais registraram crescimento de 1,6%, como resultado do crescimento do agronegócio, uma vez que os demais setores tiveram queda de 0,8% no período.

As exportações de carne de frango e suína, milho, celulose e etanol também bateram recordes no quadrimestre.

Resultados de abril

A participação do agronegócio nas exportações totais brasileiras subiu para 53,9% em abril. Os demais produtos exportados registraram vendas de US$ 12,61 bilhões (-10,7%).

Soja em grãos – A soja em grãos registrou exportações de 14,34 milhões de toneladas em abril (+25,0%). A safra 2022/2023 com previsão de produção de 154,81 milhões de toneladas (+23,3%), impacta favoravelmente este resultado.

De acordo com a análise da Secretaria, trata-se de um dos maiores volumes já exportados pelo Brasil, ultrapassado apenas, por três vezes, em toda a série histórica (abril de 2020, com 14,85 milhões de tonelada; abril de 2021, com 16,11 milhões de toneladas e maio de 2022, que teve 14,97 milhões).

Os preços médios de exportação, porém, caíram de US$ 589,03 por tonelada em abril/2022 para US$ 540,30 por tonelada em abril/2023 (-8,3%). A queda dos preços reflete as perspectivas de oferta da oleaginosa nesta safra, que apresenta o maior nível de produção mundial da história, com boas perspectivas para a produção nos Estados Unidos, China, Índia e recorde histórico no Brasil, mesmo com a forte quebra de safra na Argentina.

Com o expressivo volume exportado, o valor atingiu US$ 7,75 bilhões (+14,6%), novo recorde mensal das exportações de soja em grão. A China é a principal importadora do Brasil, adquirindo 70% do volume exportado da oleaginosa.

Carnes de frango e suína – Apesar da redução mensal das exportações de carne bovina em abril, com reflexos para todo o setor de proteína animal, as exportações brasileiras de carne bovina, suína e de frango devem ter ganhos importantes ao longo de 2023.

Segundo a Secretaria, apesar da queda nas vendas externas de carne bovina, as exportações de carne de frango subiram de US$ 801,38 milhões em abril/2022 para US$ 826,63 milhões em abril/2023 (+3,2%), com incremento do exportado em 4,7% e queda de 1,5% no preço médio de exportação. A China foi o país responsável pelo aumento das vendas externas de carne de frango, com alta de 62,7% no volume importado do Brasil.

Também houve incremento das vendas de carne suína, com embarques de US$ 249,40 milhões (+30,5%), com aumento da quantidade exportada (+16,4%) e do preço médio de exportação (+12,1%).

A China continua sendo a maior importadora da carne suína brasileira, com aquisições de US$ 86,15 milhões

As carnes de frango e suína produzidas no Brasil se beneficiam de limitações de oferta na Ásia por problemas sanitários locais (principalmente Peste Suína Africana e Influenza Aviária).

Fonte: Itatiaia

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