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Guerra é o…

Redação13 de outubro de 20239min0
Guerraeo
por Celso Ciampi

Guerras, sejam lá em nome de qual divindade for, Deus, Allah, Diabo, Buda, Ogum, Brahma, são insanas, onde jovens cheios de vida, a mando de velhos decrépitos, se matam entre si e matam, por tabela, gente inocente, que apenas quer levar a vida feliz, como qualquer pessoa normal.

Nas guerras morrem mais pessoas que nada têm a ver com aquela briga, do que soldados, que protegidos em suas trincheiras, ou em aviões de alta tecnologia mortífera, atiram em tudo o que se mexe e lançam suas bombas em cima de qualquer construção.

É triste, me dói o coração, as imagens de crianças chorando por conta de bombardeios, mães desesperadas com o sofrimento dos filhos e dos médicos fazendo o que podem, em meio ao caos, para salvar vidas de pessoas que estavam apenas no seu lugar, na hora do bombardeio covarde, errado e sem razão.

Em uma guerra não defendo nenhum lado, pois, na minha visão, nenhum deles tem a menor razão no que fazem, se querem guerrear, que vão, então, para um lugar deserto e se matem por lá, e dessa forma deixem as pessoas em paz nas suas casas! Guerras mostram o pior de um ser humano, elas não podem ser justificadas pelos combatentes como sendo inevitáveis, elas são, mas a insanidade do homo sapiens é tão grande que acham melhor apertar o gatilho de uma metralhadora, ou de um laçador de mísseis de última geração e assim aniquilar o outro lado, não se importando que lá estejam pessoas inocentes.

Vejo nas redes sociais um tanto de gente justificando um lado e outro nas guerras, “porque um é isso e outro aquilo”, “porque um não tem Deus e outro tem”, “porque um não tinha que estar ali e o outro sim”, será que alguns desses problemas não se resolveriam na esfera diplomática? Talvez. Mas cada líder, que se julga um deus, quer se impor à força, subjugar o outro e tomar posse da terra dele, das coisas dele, do povo e de tudo, em nome de qualquer coisa divina.

Crianças não odeiam ninguém, não fazem guerras, não insultam Deus, Allah, Diabo, Buda, Ogum, Brahma ou qualquer outra divindade, elas têm a pureza, que vão perder à medida que crescerem, naturalmente e conforme forem sendo moldadas por companhias que vão escolher, exemplos de pessoas próximas e as suas próprias escolhas. Muitas delas não terão o direito sequer de fazerem suas escolhas porque uma bomba atirada não sei de onde vai cair em cima de sua casa e vai matá-la, ou um imbecil qualquer com uma arma na mão vai atirar em sua cabeça e acabar com seus sonhos. Isso não se justifica por nada, por nenhuma razão que possa ser inventada. Acho que nenhum deus gosta disso, ou quer que isso aconteça.

As guerras são coisas desumanas com a população civil, que sofre as consequências, pois elas são obrigadas a abandonarem suas casas, muitas vezes, com a roupa do corpo e mais nada, para procurar abrigo. No caminho podem encontrar a morte pelas mãos de um idiota qualquer, que a mando de outro idiota que está protegido em um palácio ou bunker, que está ali para exterminar pessoas consideradas “inimigas”, absurdos que acontecem nas guerras. E eles se repetem não importa a época, a insanidade é a mesma, a tecnologia bélica é a grande aliada dos senhores da guerra, cada vez mais potentes, as armas matam mais pessoas com mais precisão e sem colocar em risco a pessoa que está atirando.

Havia um tempo em que as guerras eram travadas por soldados que empunhando suas espadas iam para o mano a mano com outros soldados em algum campo de batalha predeterminado, lá se matavam e resolviam suas pendengas, depois voltavam para casa trazendo os despojos dos derrotados. Insano também, mas menos injusto, acho, pois cada um dependia de sua própria habilidade no manejo de sua espada para se defender e atacar o outro. Não sei quando, mas depois uma, ou mais, mentes “brilhantes” inventaram armas de destruição em massa, como as catapultas, que lançavam pedras enormes, bolas de fogo e sei lá mais o quê sobre os adversários, além de arcos e flechas e depois, as armas de fogo…

Não sou nenhum especialista em guerras, em diplomacia e em relações internacionais, não entro aqui em discussão sobre nada relativo ao que motivou essas guerras que estão em andamento agora pelo mundo, essa é apenas uma opinião de um cidadão que está chocado com as cenas terríveis que a televisão está mostrando, portanto, não me julguem e não comecem aqui uma nova guerra, eu não compro essa ideia, fujo de todas, não por covardia, mas para preservar a minha sanidade. Se for o caso até discuto, mas sem acusações, sem faltar ao respeito e com os argumentos que tenho.

Sei lá se eu posso e se serei ouvido daqui, mas peço que os líderes mundiais tenham sensibilidade e protejam, antes de qualquer outra coisa a vida de quem nada tem a ver com as guerras, que, de alguma forma evitem a matança desenfreada de civis, que as guerras, ditas “inevitáveis”, fiquem restritas entre soldados e quem mais for, pois esses estão mais preparados para o combate, que as ruas das cidades sejam respeitadas, assim como os cidadãos que nelas moram. O que desejo mesmo é que os líderes, ao se desentenderem, por qualquer motivo, procurem os foros internacionais competentes para resolverem suas pendências, sejam humanos e racionais, como dizem que são e não matem seus cidadãos.

Eu nunca peguei em uma arma de fogo, não quis servir ao Exército por não acreditar em guerras, que devo aceitar ordens cegamente e, motivo principal, não gostar de armas, não queria, e nem quero, pegar em uma arma em hipótese alguma, não acho legal e tenho medo de verdade desse troço. Mais medo eu tenho de quem empunha uma arma, pois não sei o que se passa em sua cabeça. Eu sou da paz e até me retiro de algumas situações para não entrar em conflito, seja por qual motivo for, eu evito, nem de todos consigo me livrar, mas tento não os levar adiante, mais do que deveria uma discussão e, se possível, tento chegar a um acordo.

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